[weglot_switcher]

CTT lideram queixas dirigidas a empresa de correios. Reclamações aumentam 212%

Os dados são do Portal da Queixa que indica que os atrasos na entrega, extravios e retenções de encomendas estão entre as razões que motivaram o maior número de queixas.
4 Janeiro 2018, 16h29

As reclamações dirigidas a empresas de correio expresso aumentaram 212% entre 1 de outubro e 14 de dezembro de 2017, face ao igual período homólogo. Os dados são do Portal da Queixa que indica que os atrasos na entrega, extravios e retenções de encomendas estão entre as razões que motivaram o maior número de queixas.

Ao todo foram registadas 2.615 queixas contra empresas que efetuam o transporte das encomendas em apenas 2 meses e meio. O Portal da Queixa indica que “só nos primeiros 14 dias de dezembro, foram recebidas mais de 500 reclamações”. “Um dos problemas proeminentes foi o estado das encomendas dos consumidores, nomeadamente a possibilidade de não ser entregue a tempo para o Natal, do extravio ou até mesma pela retenção na Alfândega de Lisboa”, explica.

A liderar o ranking de empresas com maior número de queixas estão os CTT, que durante o período em estudo registaram 964 reclamações. Seguem-se a holandesa GLS (com 257 queixas), a francesa Chronopost (173), as espanholas Seur (152) e MRW (88) e a alemã DHL (37).

Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa, indica que as empresas de correio expresso são “intermediários fundamentais para que o comércio online cresça com a fluidez e confiança necessária por parte dos consumidores portugueses”, mas “infelizmente, esse não tem sido o comportamento de algumas marcas que frequentemente recebem reclamações que colocam em causa a confiança dos consumidores no setor”.

Os dados do Portal da Queixa mostram ainda que as marcas NACEX, Go Express, FedEx, Rangel e Via Directa são as que apresentaram os mais altos níveis de satisfação por parte dos consumidores.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.