[weglot_switcher]

Cuatrecasas assessora empresa que comprou a dona da chocolates Regina, Pintarolas e Pantagruel

A equipa de advogados foi coordenada pelos sócios Marta Mañez, Francisco Picó e Vasco Bivar de Azevedo, dos escritórios de Alicante e de Lisboa.
4 Abril 2021, 11h30

A sociedade de advogados Cuatrecasas assessorou juridicamente a empresa espanhola Chocolates Valor na aquisição da octogenária Imperial, detentora de marcas portuguesas consolidadas como a Regina, a Jubileu, a Pantagruel, a Pintarolas ou a Allegro.

O negócio com a Vallis Capital Partners (até então dona da Imperial), cujo valor não foi tornado público, foi apoiado por uma equipa multidisciplinar integrada por advogados nacionais e do país vizinho. A equipa da Cuatrecasas foi coordenada pelos sócios Marta Mañez, Francisco Picó e Vasco Bivar de Azevedo, dos escritórios de Alicante e de Lisboa.

A compra da Imperial é a primeira internacional e segunda aquisição na história da Chocolates Valor, depois de em 2013 ter ficado com a fábrica de chocolates da Ateca (Saragoça) e as marcas Huesitos e Tokke. Porém, a conclusão da transação está ainda pendente da aprovação da Autoridade da Concorrência, o que deverá acontecer nas próximas semanas. A fábrica continuará, entretanto, a operar sob gestão da Vallis Capital.

“Tratou-se de uma decisão cuidada e que resultou do facto de termos encontrado uma empresa com a qual nos identificamos e que nos complementa. O nosso roadmap integra o crescimento orgânico e inorgânico, e nesse sentido analisámos inúmeras propostas para encontrar o parceiro de viagem perfeito”, referiu o presidente da Chocolates Valor, Pedro López, quando anunciou a operação.

A Chocolates Valor, que exporta para 60 países, registou um volume de negócios superior a 138 milhões de euros no último exercício fiscal (de julho de 2019 a junho de 2020), o que representa um crescimento da ordem dos 10%. Já o lucro da multinacional chocolateira aumentou 2,2% em termos homólogos, para os 12,2 milhões de euros.

“O nosso objetivo é estimular o desenvolvimento dos negócios de ambas as empresas, dentro e fora das suas fronteiras naturais, fortalecendo e valorizando as suas marcas e história, com grande capacidade de adaptação às culturas e hábitos dos distintos consumidores, e maximizando as sinergias de ambas as empresas especializadas”, garantiu ainda Pedro López.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.