As alterações fiscais no acordo para formar um governo de coligação em Espanha entre o PSOE e o Podemos levou empresas espanholas a ponderarem deslocarem-se para Portugal e para o Reino Unido, tendo pedido assessoria junto da Associação Espanhola de Assessores Fiscais (AEDAF), notícia o “Expansión“, esta sexta-feira.
A publicação revela que a “AEDAF recebeu várias consultas de empresas e de investidores para inteirarem-se sobre as opções de se deslocalizarem para o estrangeiro depois do anúncio das alterações e das subidas de impostos do novo governo de coligação.
Stella Reventós, presidente da AEDAF, disse que a segurança jurídica em Espanha é “um imperativo legal” e que, no país vizinho, existe uma “contínua alteração de normas” que penaliza as empresas na hora de realizarem investimentos.
A presidente da AEDAF reconheceu que a associação recebeu diversos pedidos de consultas de empresas e de investidores sobre a possibilidade de se deslocarem para para Portugal e para o Reino Unido.
A situação não surpreendeu Stella Raventós porque defendeu que a concorrência entre os países europeus também se faz a nível fiscal, tal como se faz entre as ‘comunidades autónomas em Espanha’.
“Se um Estado decide subir muito os impostos, as pessoas mudam-se para outro”, frisou Stella Raventós.
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