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Engel & Völkers vai abrir Market Center em Lisboa

A Península Ibérica tem registado um forte crescimento e assume-se como uma região estratégica para a Engel & Völkers nos próximos anos. Com a inauguração do Market Center, a imobiliária pretende alargar a sua quota de mercado em território nacional e, em consequência, aumentar o peso do mercado português para 10% da faturação total da empresa
19 Junho 2018, 20h59

A Engel & Völkers, agência de mediação de imóveis residenciais e comerciais de luxo, prepara-se para abrir um Market Center em Lisboa, no primeiro semestre de 2019. O anúncio do projeto iniciado este mês foi feito à comunicação social na manhã desta terça-feira, dia 19 de junho, pelo CEO da Engel & Völkers para Espanha, Andorra e Portugal, Juan-Galo Macià e por Constanza Maya, responsável máxima pelos negócios e expansão da imobiliária.

A Península Ibérica tem registado um forte crescimento e assume-se como uma região estratégica para a Engel & Völkers nos próximos anos. Com a inauguração do Market Center, a imobiliária pretende alargar a sua quota de mercado em território nacional e, em consequência, aumentar o peso do mercado português para 10% da faturação total da empresa. “Em 2017, a região da Península Ibérica e Andorra faturou 105 milhões de euros e, a nível global, a Engel & Völkers atingiu os 667,8 milhões de euros”, afirmou Juan-Galo Macià.

Market Center: um centro de potenciação de sinergias

O Market Center é um modelo de negócio que a imobiliária de luxo já implementou com sucesso noutras cidades espanholas, como Madrid e Barcelona, em paralelo com as múltiplas agências em regime de franchising. Em Lisboa, o modelo será idêntico.

De acordo com o CEO, “um Market Center só faz sentido nas cidades com pelo menos meio milhão de habitantes” e será complementado por várias agências em regime de franchising que servirão as necessidades do mercado no resto do país.

Neste sentido, Constanza Maya tem por objetivo fechar 20 contratos de franchising até 2020, tendo-o já feito em cidades importantes como Braga, Coimbra, Leira, Faro, Tavira e até na Madeira.

As vantagens de um Market Center são vastas, mas destacam-se as “economias de escala com estruturas de custo [mais] eficientes” e a “potenciação” de sinergias entre os consultores que trabalharão com a Engel & Völkers, a própria empresa e os seus franchisings, explicou Juan-Galo Macià.

Segundo o CEO, “cada Market Center pode ser equiparado a 30 lojas tradicionais” sendo que cada uma pressupõe um investimento inicial na ordem dos 250.000 euros. Acresce o facto que no Market Center “trabalharão 150 consultores, em regime de freelancer, num open space com pelo menos 500 m2, que terão um conhecimento muito profundo da sua zona de atuação”, rematou.

Cada consultor terá uma zona específica de atuação embora possa mediar vendas de imóveis de situados noutras zonas, o que lhe “confere uma vantagem competitiva [em relação aos outros agentes imobiliários presentes no mercado], declarou Constanza Maya. No melhor dos casos, cada consultor imobiliário da Engel & Völkers poderá ganhar uma comissão de 75% sobre a comissão que a empresa cobra por cada transação imobiliária.

É com estrutura de organização interna da Engel & Völkers que a empresa adquire uma vantagem competitiva em relação às outras imobiliárias, afirmam Macià e Constanza Maya. “Não temos medo da concorrência, há cerca de 11.100 transações imobiliárias em Lisboa todos os anos e se conseguirmos 10% dessas transações será positivo”, declarou o CEO ao Jornal Económico. “O mercado está de vento em popa”.

O Market Center envolverá um investimento de 1,3 milhões de euros, repartidos entre escritório, formação, recrutamento e tecnologias de informação. “Embora a localização do Market Center não esteja fechada, a ideia é instalá-lo numa zona central de Lisboa”, explicou Juan-Galo Macià.

 

 

 

 

 

 

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