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Lucro do BBVA sobe só 1,3%, penalizado pela Telefónica

Em Portugal, o BBVA vai passar de filial a sucursal, segundo informação disponibilizada pelo grupo, em que refere que este continua a ser “um mercado muito importante” e que o objetivo é dar à operação maior capacidade de gestão.
1 Fevereiro 2018, 09h12

Os resultados líquidos do grupo financeiro espanhol BBVA subiram 1,3% no ano passado, face a 2016, para 3.519 milhões de euros, prejudicada pelo impacto negativo da desvalorização da sua participação na operadora de telecomunicações Telefonica.

Em comunicado, o BBVA refere que, excluindo o impacto da Telefonica, o lucro subiu 19,7%, para 4.642 milhões de euros.

Na informação divulgada através da Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV), o regulador do mercado de capitais em Espanha, o banco refere que vai propor à assembleia geral o pagamento de um dividendo “complementar” de 15 cêntimos por ação.

A instituição financeira refere que as margens “alcançaram níveis recorde”, beneficiando de um crescimento de 4,1% das receitas e da redução de 2,3% dos custos, fazendo com que a margem líquida atingisse 12,77 mil milhões de euros.

 

Sucursal em Portugal

Como o Jornal Económico noticiou, o BBVA Portugal vai passar de filial a sucursal, segundo informação disponível no ‘site’ do grupo, em que refere que este continua a ser “um mercado muito importante” e que o objetivo é dar à operação maior capacidade de gestão.

“O BBVA dá mais um passo na sua estratégia de transformação e inicia o processo de absorção da sua filial portuguesa (…). Uma vez concretizada esta fusão, o BBVA vai dotar a sua estrutura de maior eficiência e agilidade, pondo a tecnologia ao serviço das pessoas e melhorando a oferta de valor aos clientes, aproveitando o ‘rating’ [avaliação] do grupo”, refere o grupo espanhol.

Com este processo, os clientes do BBVA deixam de ser clientes de um banco de direito português e passam a clientes da sucursal de um banco espanhol.

O BBVA diz que “Portugal continua a ser um mercado muito importante” e que, com este processo, quer “assegurar a sua sustentabilidade e a solidez do seu negócio no país”.

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