Há quatro anos que o barril de Brent não valia 80 dólares. Voltou a tocar este preço esta quinta-feira, acentuando um movimento de subida que já acumula uma valorização de 20% este ano e que os analistas concordam ser sustentado. A ameaça de sanções dos Estados Unidos ao Irão e a crise na Venezuela, a par do acordo de cortes na produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) sustentaram o aumento. No entanto, o equilíbrio do mercado ainda não é garantido.
“O atual momento do mercado de petróleo espelha um aumento do prémio de risco via reinicio das sanções norte-americanas ao Irão, quebra do volume de produção na Venezuela e os efeitos do corte de produção em 1,8 milhões de barris por dia decidido pela OPEP e Rússia (aprovado no inicio de 2017 e que se estenderá, pelo menos, até final de 2018)”, explicou Carlos Jesus, diretor-adjunto do CaixaBI.
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