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Portugal está mais competitivo. País sobe a 33ª economia mais competitiva do mundo

Portugal é o país que regista a maior subida no índice dos países da Europa Ocidental (seis posições), resultado que reflete a melhoria da avaliação da economia portuguesa nas quatro dimensões avaliadas no IMD World Competitiveness Ranking.
23 Maio 2018, 19h00

Portugal subiu seis posições no ranking dos países mais competitivos do mundo, mas está ainda longe de lutar pelo título. O país está, este ano, no 33º lugar do IMD World Competitiveness Ranking, que analisa 66 países e destaca a atratividade da economia nacional.

“Portugal é o país que regista a maior subida no índice dos países da Europa Ocidental (seis posições), resultado que reflete a melhoria da avaliação da economia portuguesa nas quatro dimensões avaliadas – performance económica (+9), eficiência governamental (+6), eficiência nos negócios (+13) e infraestruturas (+1)”, refere o relatório.

A economia portuguesa é uma das apenas três economias da Europa Ocidental que estão a subir na tabela, a par da economia francesa (28º lugar) e italiana (42º lugar), que sobem três e duas posições, respetivamente.

Os cinco principais fatores que mais pesam na atratividade da economia portuguesa são a competitividade dos custos, a mão-de-obra qualificada, a qualidade das infraestruturas, a mentalidade aberta e atitude positiva, bem como o elevado nível de educação.

Por outro lado, o IMD World Competitiveness Ranking identifica como principais desafios ao nível financeiro para a competitividade da economia portuguesa, este ano, reduzir o défice público de forma estrutural por forma a reduzir dívida pública e adquirir um excedente permanente, mas também assegurar a estabilidade do sistema bancário e do mercado de capitais.

Em termos políticos e sociais, os desafios apontados são acordar com a maioria das forças políticas uma política de educação orientada para o ensino das STEM – Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática; interromper ou congelar as reformas previstas para o mercado de trabalho que irão diminuir a atratividade para a mão-de-obra jovem e qualificada, bem como reduzir a burocracia e melhorar a eficiência do sistema judicial.

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