Português de Leça da Palmeira, estudou na London School of Economics, Inglaterra, em 1999, e em Harvard, EUA onde se doutorou em 2004. Já lecionou nas Universidades de Princeton e da Columbia, Atualmente, é professor no departamento de Economia da London School of Economics onde ocupa a cátedra A. W. Phillips in Macroeconomics. Investigador associado do Centre for Economic Policy Research, do Centre for Macroeconomics e do CESifo, é consultor regular em vários bancos centrais. Edita o Journal of Monetary Economics.
Do ângulo de observação privilegiado que é Londres, onde se localizam algumas das mais conceituadas escolas de negócios da Europa, como vê as escolas de negócios portuguesas e a sua oferta em matéria de MBA?
As escolas de negócios portuguesas tiveram um progresso extraordinário nos últimos 20 anos. Desde as mais conceituadas internacionalmente, às que servem primordialmente o mercado nacional, quase todas melhoraram muito a qualidade do produto que oferecem e conseguiram atrair mais e melhores alunos. São um exemplo que devia orientar muitos mais setores da economia portuguesa: Deixem as instituições em paz em termos de regulação nacional e forcem-nas a competir no mercado externo que os resultados são excelentes e os melhores veem ao de cima.
Como todas as escolas de negócio pela Europa, os grandes desafios são a concorrência feroz e permanente, a redução na procura de MBAs substituídos pelos mestrados de um ano, e a redução na procura por disciplinas em finanças em relação às outras disciplinas nas escolas de negócios. Mas, são problemas comuns a todas as escolas do continente.
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