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Vice-presidente da Berkshire Hathaway classifica bitcoin como “nojenta” e “contrária aos interesses da civilização”

Para o vice-presidente do grupo liderado por Warren Buffett, a falta de regulamentação das criptomoedas torna-as úteis sobretudo para indivíduos mal-intencionados, fator a que se junta a volatilidade deste títulos.
2 Maio 2021, 13h41

O vice-presidente da Berkshire Hathaway, Charlie Munger, reforçou o seu desprezo pela Bitcoin e restantes criptomoedas, classificando a divisa digital como “contrária aos interesses da civilização” e uma ferramenta útil para “sequestradores e extorsionistas”.

O conhecido vice-presidente do grupo presidido por Warren Buffett aproveitou a reunião anual de acionistas da Berkshire Hathaway deste sábado para, segundo a CNBC, voltar a atacar estes ativos digitais, especialmente depois de um ano de fortíssima valorização, ainda que associada a uma grande volatilidade, que colocou a divisa quase 100% acima do registado há 12 meses.

“Claro que odeio o sucesso da Bitcoin”, começou por referir o gestor de 97 anos. “Não gosto de uma divisa que seja tão útil para sequestradores, extorsionistas e por aí adiante, nem aprecio quem atribui umas dezenas de milhões de dólares a mais a alguém que inventou um produto financeiro do nada”, acrescentou Munger.

“Devo dizer modestamente que o investimento todo me parece nojento e contrário aos interesses da civilização”, concluiu.

Já Warren Buffett escusou-se a comentar os ativos digitais, afirmando que não queria ter de lidar com investidores com posições abertas destes títulos.

Charlie Munger tem sido um ávido crítico da Bitcoin e das criptomoedas, dada a sua volatilidade e falta de regulamentação. A divisa está atualmente ligeiramente abaixo dos 57 mil dólares (47,42 mil euros), tendo ultrapassado a barreira dos 60 mil dólares (49,92 mil euros) já este ano.

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