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Confiança dos consumidores continua a subir e alcança máximo desde fevereiro de 2022

Em nota enviada à imprensa, o organismo de estatísticas explica que a evolução do referido indicador “resultou do contributo positivo de todas as componentes: expectativas de evolução futura da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes por parte das famílias, assim como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar”.
29 Junho 2023, 11h21

A confiança dos Consumidores em Portugal atingiu o seu máximo desde fevereiro do ano passado, mantendo em junho a trajetória de subida registada desde dezembro, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em nota enviada à imprensa, o organismo de estatísticas explica que a evolução do referido indicador “resultou do contributo positivo de todas as componentes: expectativas de evolução futura da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes por parte das famílias, assim como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar”.

Ainda no âmbito do Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores (IQCC), entre abril e junho, acrescenta o INE, o saldo das expectativas sobre a evolução futura da situação económica em Portugal aumentou significativamente, retomando a trajetória ascendente registada desde novembro do ano passado.

A nota recorda que o valor desde indicador atingiu em novembro o valor mais baixo desde o início da pandemia de Covid-19 em abril de 2020.

Quanto ao saldo das perspetivas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar, o INE dá conta de uma subida nos últimos três meses, depois de ter caído em março, voltando à tendência positiva iniciada em novembro do ano passado.

“O saldo das opiniões sobre a evolução passada dos preços diminuiu significativamente em maio e junho, afastando-se do patamar elevado em que se encontrava e próximo do valor máximo da série registado em outubro, no seguimento da trajetória acentuadamente ascendente iniciada em março de 2021. O saldo das
perspetivas relativas à evolução futura dos preços diminuiu em junho para o valor mínimo registado desde fevereiro de 2021, retomando a trajetória marcadamente descendente observada desde março de 2022, quando atingiu o valor máximo da série”, detalha o INE no mesmo documento.

Sobre o indicador de clima económico, o INE aponta para uma estabilização do mesmo junho, após ter observado uma descida em maio. Em destaque estão os indicadores de confiança na Construção e Obras Públicas e nos Serviços, que subiram, com a Indústria Transformadora e Comércio a registarem uma quebra.

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