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Regulador europeu aprova pedido da Pfizer que permite inoculação de seis doses por cada frasco da vacina

Para que não sejam desperdiçadas doses da vacina, a EMA aconselha o uso de uma seringa de “baixo volume” para a extração e avisa que “se forem usadas seringas e agulhas padrão, pode não haver vacina suficiente para extrair a sexta dose do frasco”.
8 Janeiro 2021, 13h50

A Agência do Medicamento Europeu (EMA) aprovou, esta sexta-feira, o pedido da farmacêutica alemã que para que sejam administradas seis e não cinco doses por frasco. Ou seja, por cada frasco, embora seja possível vacinar seis pessoas, os profissionais de saúde tinham apenas permissão para inocular cinco doses por frasco.

De acordo com o comunicado emitido pelo regulador europeu, para obter as seis doses completas, a EMA aconselha o uso de uma seringa de “baixo volume” (não mais do que 0,035 mililitros) para a extração e avisa que “se forem usadas seringas e agulhas padrão, pode não haver vacina suficiente para extrair a sexta dose do frasco”.

Se estas recomendações forem seguidas, os países da União Europeia poderão obter dezenas de milhares de doses da vacina além das inicialmente planeadas.

Contudo, diz a EMA, caso não se obtenha a dose completa de um frasco – 0,3 mililitros – deve descartar-se o que sobra.

O anuncio surge depois do Ministério da Saúde e do Infarmed terem garantido que Portugal não desperdiçou cerca de seis mil doses da vacina da Pfizer-BioNTech, tal como foi noticiado pelo “Expresso“, esta sexta-feira. Segundo o jornal, o desperdício “é generalizado entre os países europeus e deve-se à inércia da Agência Europeia de Medicamentos em aprovar o pedido do primeiro laboratório fornecedor, Pfizer, para que sejam preparadas seis e não cinco doses por frasco”.

Em nota enviada às redações, o gabinete de Marta Temido afirma que estão a ser administradas seis doses por frasco na sequência de uma nota do regulador português nesse sentido datada de 30 de dezembro. Neste enquadramento a prática generalizada dos postos de vacinação tem sido a utilização da sexta dose, cumpridas que sejam as condições exigidas.

Assim, o Ministério garante que Portugal não tem desperdiçado a sexta dose.

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