O impacto económico das dimensões da sustentabilidade e critérios ESG deveria contribuir com, pelo menos, 19,8% para a construção do valor financeiro das marcas, mas a percentagem encontra-se apenas nos 12,6%, de acordo com os dados da consultora Onstrategy, que analisou os índices de perceção dos diferentes stakeholders sobre o desempenho das marcas nessa área.
Entre as 100 marcas portuguesas mais valiosas, o impacto económico do ESG (Environmental, Social e corporate Governance) é superior a 13,5% em apenas 24 marcas, em que Delta regista o maior contributo (17,2% para um potencial de 20%). O Jornal Económico reuniu (abaixo) a lista das dez marcas onde esyas percentagens e montantes são maiores.
“O mundo enfrenta desafios de sustentabilidade cada vez maiores e que se tornaram uma obrigatoriedade para as organizações até por via legislativa, e nos últimos anos foram desenvolvidas políticas e requisitos que as organizações têm de cumprir no âmbito da agenda de sustentabilidade. Mas perante este tema, as organizações enfrentam quatro desafios: o que fazer, como fazer, o que comunicar e como comunicar”, assinala a empresa que elaborou o estudo.
Como foi realiza essa listagem? A Onstrategy considera que as marcas são o ativo mais valioso das organizações e estudou o seu valor financeiro, em conformidade com as normas ISO10668 (avaliação financeira de marca) e ISO20671 (avaliação de estratégia e força de marca), para desenvolver uma metodologia de cálculo do impacto económico da sustentabilidade social, ambiental e financeira ligado ao valor financeiro das mesmas.
Marcas portuguesas nas quais a sustentabilidade mais contribui para o valor financeiro
Marcas portuguesas com mais valor financeiro associado a ESG
Os consultores deixaram ainda alguns conselhos: “Independentemente do esforço financeiro a que as empresas são chamadas, já existem regras definidas para todos os setores de atividade com calendários de implementação e informação (report) definidos”.
Portanto, “o que comunicar constitui, desde logo, um desafio, pois as obrigações e imposições não coincidem no todo com aquilo que é relevante para os diferentes stakeholders. Há muitos assuntos da agenda de sustentabilidade que têm de ser concretizados, mas não têm de ser comunicados no seu todo e de forma igual”, alertam. Logo, deve saber quais os conteúdos relevantes para cada stakeholder conhecer (ambiente ecológico, ambiente de trabalho, cidadania, governo).
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