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Madeira: Iniciativa Liberal considera “inaceitável” serviço militar obrigatório

“Em 2024, numa democracia consolidada como a portuguesa, é eticamente inaceitável que, por meio da coerção estatal, se obrigue a que jovens abdiquem da sua autonomia e liberdade individual para servir o Estado nas condições e valores que esse mesmo Estado entenda como as adequadas. A entrada nas Forças Armadas ou é voluntária ou é inaceitável”, defendeu a Iniciativa Liberal Madeira.
2 Abril 2024, 14h59

A Iniciativa Liberal Madeira mostrou-se contra o serviço militar obrigatório, afirmando que este “ou é voluntário ou é inaceitável”.

A força partidária liderada por Nuno Morna reforçou que é “inaceitável” que o Estado “interrompa à força” a vida dos jovens para os enviar para a tropa.

“Em 2024, numa democracia consolidada como a portuguesa, é eticamente inaceitável que, por meio da coerção estatal, se obrigue a que jovens abdiquem da sua autonomia e liberdade individual para servir o Estado nas condições e valores que esse mesmo Estado entenda como as adequadas. A entrada nas Forças Armadas ou é voluntária ou é inaceitável”, defendeu o partido.

A Iniciativa Liberal Madeira entende que a solução “estará sempre” na valorização das carreiras e dos vencimentos dos militares, em conjunto com outras medidas.

Entre essas medidas estão: “o aumento da idade máxima de candidatura para as Forças Armadas ou mesmo a sua eliminação (como nos Estados Unidos da América); a equiparação da Forças Armadas às forças de segurança, mitigando a drenagem de recursos devido aos desequilíbrios de rendimento; a aposta na reativação dos cursos técnico/profissionais das Forças Armadas, capazes de dar competências profissionais na vida civil pós militar; o incentivo à entrada de mais mulheres nas Forças Armadas, com políticas de licença de maternidade e paternidade que permitam que mulheres e homens equilibrem as responsabilidades familiares com a carreira militar”, sugeriu o partido.

Para a força partidária é preciso investir em reformas estruturais, a “fim de fortalecer” a defesa nacional com um exército “totalmente profissional, bem capacitado e equipado, valorizado e voluntário”.


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