Corticeira Amorim e EDP Renováveis lideram subidas no PSI

A bolsa de Lisboa abriu a semana com uma sessão positiva, em linha com a maioria das principais praças europeias. O índice PSI subiu 0,47% e alcançou os 6.438 pontos.

As ações da Corticeira Amorim registam a valorização mais acentuada, na ordem de 2,52%, até aos 8,53 euros, seguida de perto pela EDP Renováveis, que se adiantou 2,47% e alcançou 11,21 euros. A Ibersol ganhou 1,91% e atingiu os 7,46 euros.

No ‘vermelho’, a NOS está a cair 1,56% e fica-se pelos 3,46 euros.

Entre os mais importantes índices europeus, as principais subidas tiveram lugar na Alemanha e em Espanha, nos 0,63% e 0,57%. Seguiu-se o Reino Unido, ao somar 0,29%, enquanto o índice agregado Euro Stoxx 50 encaixou 0,21% e França ficou-se pelos 0,03%. Em sentido contrário, Itália derrapou 0,25%.

Os futuros de Brent estão a contrair 2,60%, até aos 72,69 dólares por barril, ao mesmo tempo que o crude perde 2,79%, até aos 69,25 dólares por barril. No mercado cambial, o euro está a avançar 0,55% face ao dólar, pelo que um euro está a ser negociado por 1,0474 dólares.

“Segunda-feira de ganhos nas bolsas europeias, com notícias de que Israel poderá estar a dias de chegar a um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah do Líbano a marcarem a atualidade”, descreve-se na análise do departamento de mercados acionistas do Millenium Investment Banking.

“Como reflexo, os preços do petróleo recuam e castigam o setor energético e empresa do ramo da Defesa, incluindo a Rheinmetall, mas acabam por gerar entusiasmo nos investidores”, pode ler-se.

“A reforçar os ânimos estão os ganhos que se vão registando em Wall Street, que terá uma semana mais curta em virtude do feriado de 28 de novembro (ThanksGiving) e ao facto de Nova Iorque encerrar mais cedo na sexta-feira, como é habitual na Black Friday“, salienta-se ainda.

“Bons ventos vindos da China, perante notícias de que o país está a expandir o seu programa de isenção de visto para cidadãos de vários países, elevando esperanças de que mais viagens impulsionem a atividade de compras entre os turistas, refletiram-se em setores como o de bens de luxo e o de recursos naturais”, acrescentam os analistas.