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Metro de Lisboa alcança recorde de 126 milhões de passageiros

A empresa acredita que a tendência de crescimento do número de passageiro vai manter-se ou mesmo ser reforçada com a entrada em vigor, este domingo, da nova gratuitidade para todos os cidadãos até aos 23 anos.
Rafael Marchante/Reuters
30 Novembro 2024, 15h04

O Metropolitano de Lisboa transportou cerca de 126 milhões de passageiros nos três primeiros trimestres de 2024, o número mais elevado de sempre verificado nos primeiros nove meses do ano. São mais 7,4 milhões relativos ao mesmo período de 2023 e mais 419,6 mil relativos ao período homólogo de 2019, na pré-pandemia.

“Para estes resultados contribuíram significativamente a entrada em vigor em janeiro de 2024 da gratuitidade do título navegante® Metropolitano para os perfis sub18 e sub23 estudantes – que originou um aumento acentuado da procura – e uma maior articulação entre operadores da rede de mobilidade da Área Metropolitana de Lisboa”, indica a empresa num comunicado divulgado este sábado, esperando que esta tendência se mantenha.

“A entrada em vigor, no próximo domingo, dia 1 de dezembro, da nova gratuitidade para todos os cidadãos até aos 23 anos, estudantes e não estudantes, oferece condições para que esta tendência de crescimento do número de passageiros do Metropolitano de Lisboa se mantenha e seja reforçada”, refere ainda.

O número recorde de clientes acontece numa altura em que estão em curso obras para a expansão da rede, instalação do novo sistema de sinalização de última geração e o plano de acessibilidades.

“A linha Circular que fará a ligação entre Rato e Cais do Sodré com duas novas estações e mais dois quilómetros de rede, contará com um acréscimo de nove milhões de novos clientes”, afirma o Metropolitano de Lisboa. Já o prolongamento da linha Vermelha a Alcântara contará com quatro novas estações e mais quatro quilómetros de rede, um acréscimo de 8 milhões de novos clientes.

“Os investimentos em curso no Metropolitano de Lisboa contribuirão para a reorganização do sistema de transportes e da mobilidade metropolitana, assegurando um aumento sustentado do número de utilizadores do transporte público e uma diminuição de utilização de transporte individual, com ganhos ambientais significativos”, remata.

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