Luís Montenegro deu o tiro de partida no debate sobre o Estado da Nação defendendo que o “país está melhor do que há um ano” e que a vida das pessoas também, mas admitindo que há “muitos problemas”, sendo o grande “desígnio” do seu Governo resolvê-los.
Na óptica do primeiro-ministro, Portugal está hoje melhor do que estava há um ano, mas sobretudo tem “fundadas razões para ter confiança e esperança” de que no ano seguinte esteja melhor do que hoje.
“Este Governo investido há um mês tem consciência dos muitos problemas que os portugueses sentem no dia-a-dia, sabemos das suas dificuldades e inquietações. Mas também sabemos das suas capacidades, ambição e valentia”, frisou o chefe do Governo, assinalando que oa AD ouviu os portugueses nas eleições e que continua a ouvi-los.
Lançando farpas à oposição, Montenegro afirmou que “os portugueses sabem que não somos daqueles que cedem permanentemente à espuma mediática, não somos daqueles que fazem do ruído um modo de intervenção, se distraem a procurar a falsos papões”. “Governar não é reagir ao ruído, é agir para preparar o futuro”, atirou o primeiro-ministro, recebendo as primeira palmas da sua bancada. E prosseguiu: “Governar não é procurar falsos papões, é encontrar soluções. O país está melhor, a vida das pessoas está melhor, mas existem muitos problemas e o nosso foco é resolvê-los.”
Elencou de seguida as várias medidas tomadas pelo Governo no último mês, desde a redução do IRS já hoje promulgada pelo Presidente da República, à continuação da simplificação fiscal, das regras orçamentais e do controlo da despesa pública, à “estratégia para a educação e cidadania”, assim como a proibição do uso de telemóveis no 1.º e 2.º ciclos do ensino básico.
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