[weglot_switcher]

Montenegro no arranque do Estado da Nação: “A vida das pessoas está melhor, mas existem muitos problemas”

Parlamento debate o Estado da Nação ao longo de quatro horas esta quinta-feira. Cabe ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, fazer a intervenção inicial do debate que encerra a sessão legislativa.
epa12180531 Portuguese Prime Minister Luis Montenegro speaks during the plenary session to present the Program of the XXV Constitutional Government at the Assembly of the Republic in Lisbon, Portugal, 17 June 2025. EPA/JOSE SENA GOULAO
17 Julho 2025, 15h19

Luís Montenegro deu o tiro de partida no debate sobre o Estado da Nação defendendo que o “país está melhor do que há um ano” e que a vida das pessoas também, mas admitindo que há “muitos problemas”, sendo o grande “desígnio” do seu Governo resolvê-los.

Na óptica do primeiro-ministro, Portugal está hoje melhor do que estava há um ano, mas sobretudo tem “fundadas razões para ter confiança e esperança” de que no ano seguinte esteja melhor do que hoje.

“Este Governo investido há um mês tem consciência dos muitos problemas que os portugueses sentem no dia-a-dia, sabemos das suas dificuldades e inquietações. Mas também sabemos das suas capacidades, ambição e valentia”, frisou o chefe do Governo, assinalando que oa AD ouviu os portugueses nas eleições e que continua a ouvi-los.

Lançando farpas à oposição, Montenegro afirmou que “os portugueses sabem que não somos daqueles que cedem permanentemente à espuma mediática, não somos daqueles que fazem do ruído um modo de intervenção, se distraem a procurar a falsos papões”. “Governar não é reagir ao ruído, é agir para preparar o futuro”, atirou o primeiro-ministro, recebendo as primeira palmas da sua bancada. E prosseguiu:  “Governar não é procurar falsos papões, é encontrar soluções. O país está melhor, a vida das pessoas está melhor, mas existem muitos problemas e o nosso foco é resolvê-los.”

Elencou de seguida as várias medidas tomadas pelo Governo no último mês, desde a redução do IRS já hoje promulgada pelo Presidente da República, à continuação da simplificação fiscal, das regras orçamentais e do controlo da despesa pública, à “estratégia para a educação e cidadania”, assim como a proibição do uso de telemóveis no 1.º e 2.º ciclos do ensino básico.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.