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UE impõe novas sanções contra Rússia por desvio de turbinas para a Crimeia

As sanções impostas visam três indivíduos e três empresas relacionados com o desvio de quatro turbinas de gás para a Crimeia.
4 Agosto 2017, 20h27

O Conselho Europeu anunciou que o vice-ministro da Energia russo, Andrei Tcherezov, o diretor da empresa russa que adquiriu as turbinas e um chefe de serviço do Ministério da Energia constam agora da “lista negra” da União Europeia (UE), que proíbe as viagens e congela os ativos no território comunitário, avança a Lusa.

O anúncio divulgado em forma de comunicado, revela que as empresas sancionadas são a que adquiriu as turbinas, também responsável pela transferência, a atual proprietária e uma empresa de sistemas de controlo e comunicação para centrais elétricas.

O Conselho Europeu afirma que “o estabelecimento de uma fonte de alimentação independente para a Crimeia e a Sebastopol apoia a sua separação da Ucrânia e prejudica a integridade territorial, a soberania e a independência” do país ucraniano, frisando que as “turbinas de gás são um elemento importante no desenvolvimento de novas centrais elétricas”.

“As turbinas foram vendidas pela Siemens para a sua utilização no território da Federação Russa. A posterior transferência das turbinas para a Crimeia infringe as disposições da venda”, acrescenta o orgão político da União Europeia.

A transferência infringe as proibições da UE, no contexto da sua política de não-reconhecimento da anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia, em março de 2014. As empresas europeias estão proibidas de negociarem ou investirem na Crimeia e as sanções da UE, em vigor até junho do próximo ano, envolvem atualmente 153 pessoas e 40 entidades, conclui a agência de notícias.

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