O Conselho Europeu anunciou que o vice-ministro da Energia russo, Andrei Tcherezov, o diretor da empresa russa que adquiriu as turbinas e um chefe de serviço do Ministério da Energia constam agora da “lista negra” da União Europeia (UE), que proíbe as viagens e congela os ativos no território comunitário, avança a Lusa.
O anúncio divulgado em forma de comunicado, revela que as empresas sancionadas são a que adquiriu as turbinas, também responsável pela transferência, a atual proprietária e uma empresa de sistemas de controlo e comunicação para centrais elétricas.
O Conselho Europeu afirma que “o estabelecimento de uma fonte de alimentação independente para a Crimeia e a Sebastopol apoia a sua separação da Ucrânia e prejudica a integridade territorial, a soberania e a independência” do país ucraniano, frisando que as “turbinas de gás são um elemento importante no desenvolvimento de novas centrais elétricas”.
“As turbinas foram vendidas pela Siemens para a sua utilização no território da Federação Russa. A posterior transferência das turbinas para a Crimeia infringe as disposições da venda”, acrescenta o orgão político da União Europeia.
A transferência infringe as proibições da UE, no contexto da sua política de não-reconhecimento da anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia, em março de 2014. As empresas europeias estão proibidas de negociarem ou investirem na Crimeia e as sanções da UE, em vigor até junho do próximo ano, envolvem atualmente 153 pessoas e 40 entidades, conclui a agência de notícias.
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