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Doze dias de invasão russa. Ponto de situação no terreno

O 12º dia de guerra é marcado por mais uma ronda de negociações e controvérsias relativas aos corredores humanitários. Moscovo quer Crimeia e Donbass, bem como a neutralidade e rendição da Ucrânia para interromper invasão.

7 Março 2022, 18h30

Mais de 1,5 milhões de refugiados desde 24 de fevereiro, segundo a ONU, e mais de dois mil civis mortos de acordo com as autoridades locais.
Rússia compromete-se a interromper ofensiva “imediatamente” caso Ucrânia aceite três condições: que cesse a ação militar, altere a sua constituição para consagrar a neutralidade, reconheça a Crimeia como território russo e reconheça as repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk como estados independentes
Os planos de retirada da população civil da cidade de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, bloqueada pelas forças russas, foram hoje adiados pela segunda vez.
Moscovo quer abrir quatro corredores para permitir a saída de civis de cidades cercadas ou tomadas pelo exército russo, mas estes conduzem ao próprio país de Vladimir Putin ou à Bielorrússia. A Ucrânia desprezou a proposta.
Termina terceira ronda de negociações entre Rússia e Ucrânia, Pequenos progressos na criação de corredores humanitários
Presidente da Hungria autoriza entrada das tropas da NATO no país, mas Orban indica que este decreto mantém a proibição de transportar armas letais para a Ucrânia.
Os embaixadores dos 27 Estados-membros junto da União Europeia (UE) querem que a Comissão avalie os pedidos da Ucrânia, Geórgia e Moldávia para obterem o estatuto de países candidatos ao bloco comunitário.
A Rússia rejeitou a proposta da Agência Internacional de Energia Atómica para uma reunião em Chernobyl sobre a segurança das centrais nucleares ucranianas, mas disse estar disponível para participar em conversações sobre a questão.
A Ucrânia pediu uma ordem de emergência do mais alto tribunal da ONU com o objetivo de interromper as hostilidades no seu território. A audiência ficou marcada pela ausência de representação legal para a Rússia.
Estima-se que mais 13.300 pessoas tenham sido detidas na Rússia devido à participação ativa em protestos antiguerra, cerca de cinco mil só este domingo.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, confirmou que a Cruz Vermelha da China vai fornecer ajuda humanitária à Ucrânia “o mais rápido possível” e afirmou ter vontade e disponibilidade para “mediar” o conflito.

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