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Está a pensar viajar? Deco deixa conselhos para passear em segurança

Avaliar a situação epidemiológica do país de destino e a cobertura dos cuidados de saúde, confirmar se a fronteira está aberta ou comprar atempadamente os bilhetes são algumas das recomendações da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor para viajar em segurança.
18 Agosto 2020, 09h35

Seja por questões de trabalho, ou simplesmente para fazer turismo e aproveitar as férias num lugar que nunca esteve, a pandemia de Covid-19 obriga a que todos tenhamos cuidados redobrados. A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) elaborou um conjunto de conselhos para informar as pessoas que estejam a pensar viajar para outro país.

Recomendações do Governo

Avaliar a situação epidemiológica do país de destino, bem como a cobertura dos cuidados de saúde. Confirmar se a entrada no país de destino está autorizada, adquirir atempadamente os bilhetes e garantir que têm condições de prolongar a permanência no país de destino ou de adquirir novos bilhetes de regresso, se for necessário.

Adicionalmente o Governo sugere que verifique se há presença consular portuguesa na zona para onde pretende ir, visto que os postos consulares podem prestar apoio, por exemplo, na emissão de documento de viagem provisório em caso de extravio, facilitação de contacto com unidades de saúde ou apoio jurídico. Caso esteja num país sem representação consular portuguesa, pode pedir apoio à rede consular de países da União Europeia.

Circulação limitada

No dia 1 de julho, foram levantadas muitas das restrições um pouco por toda a Europa, tendo havido inclusive a reabertura das fronteiras entre Portugal e Espanha. No entanto, como o levantamento e a imposição de fronteiras dependem de cada país, a Comissão Europeia lançou recentemente uma nova plataforma, destinada a disponibilizar informações sobre cada país aos cidadãos que planeiam viajar dentro da Europa. Trata-se da ‘Re-Open EU’, onde pode escolher, no mapa interativo, o país que pretende visitar, de modo a informar-se, em tempo real, sobre as fronteiras, os meios de transporte, as restrições, questões de saúde pública ou as medidas de segurança adotadas no país escolhido.

Relativamente às viagens fora da Europa, os Estados-membros reabriram as fronteiras externas a 12 países (Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Marrocos, Tunísia, Nova Zelândia, Ruanda, Uruguai, Geórgia, Japão e Tailândia). A lista é revista periodicamente, com a possibilidade de haver recuos de decisões, caso se agrave a situação num determinado país.

Estudar no estrangeiro

É importante que os estudantes se informem junto das respetivas instituições de ensino (em Portugal e no estrangeiro) para perceberem de que forma as mesmas planeiam avançar com o próximo ano letivo. O poder de decisão está na mão de cada instituição.

A maioria das universidades portuguesas está a suspender as mobilidades que ainda não tenham sido iniciadas ou que ainda não estejam contratualizadas. Caso a mobilidade já esteja a decorrer, estas sugerem a sua suspensão. Porém, há a hipótese de optarem por um ensino virtual à distância ou misto.

Os estudantes que estejam em mobilidade devem respeitar as normas de segurança definidas pelas autoridades.

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