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Medina elogia CV de Alexandra Reis e diz que “não faz parte do grupo de amigos”

O ministro das Finanças referiu que nunca teve conhecimento da indemnização paga à antiga secretária de Estado do Tesouro, aquando da sua saída da TAP. “Eu não sabia porque não era membro do Governo”, salientou.
6 Janeiro 2023, 15h49

“Alexandra Reis não fez, nem faz parte do nosso grupo de amigos”. Foi desta forma que Fernando Medina respondeu às primeiras questões colocadas no parlamento, na Comissão de Orçamento e Finanças, esta sexta-feira, 6 de janeiro, no âmbito de um requerimento potestativo apresentado pelo PSD para prestar esclarecimentos sobre a indemnização de 500 mil euros paga a Alexandre Reis pela TAP.

O ministro das Finanças começou por ser questionado pelo deputado do PSD, Hugo Carneiro, sobre se tinha tido conhecimento da antiga secretária de Estado do Tesouro para a presidência da NAV, assumindo que apenas assinou o despacho da nomeação por proposta do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, “a quem compete fazer a indicação do presidente dos órgãos e organismos dele dependentes”.

Fernando Medina destacou que teve conhecimento do ponto de vista do desempenho e currículo da Alexandra Reis por várias vias e que era amplamente positivo. De resto, o ministro viu como positivo o facto do Ministério das Infraestruturas ter feito uma apreciação positiva do currículo e do desempenho de Alexandra Reis.

“Pessoalmente, só terei estado com a engenheira Alexandra Reis, enquanto presidente da Câmara Municipal de Lisboa uma vez, acompanhada pela CEO da TAP, a propósito de um pedido que foi feito à CML de apoio e diligências sobre o plano de reestruturação”, salientou.

O ministro das Finanças aproveitou também para se defender das críticas sobre a sua posição neste processo. “A primeira é que tinha conhecimento da indemnização de 500 mil euros. Eu não sabia porque não era membro do Governo”, sublinhou, acrescentando que não teve um conhecimento informal da nomeação para NAV através da sua mulher.

A minha mulher não ocupava essas funções [diretora jurídica da TAP] e até se demitiu do cargo, quando assumi a pasta de ministro das Finanças”, afirmou.

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