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20 milhões de empregos serão cedidos aos robôs nas próximas duas décadas, revela estudo

“Como resultado da robotização, dezenas de milhões de empregos serão perdidos, especialmente nas economias locais mais pobres, que dependem de trabalhadores menos qualificados. Logo, este aumento vai-se traduzir num aumento na desigualdade salarial”, explicaram os autores do estudo da Oxford Economics.
  • REUTERS/Christinne Muschi
27 Junho 2019, 07h32

Até 2030, os robôs poderão ter mais de 20 milhões de empregos industriais em todo o mundo.

Prevê-se que daqui a duas décadas, em todos os estados-membro da União Europeia, quase 2 milhões de pessoas percam o seu emprego por causa da automação. Na China estima-se que 11 milhões de empregos sejam perdidos para os robôs e nos EUA o número deverá rondar os 1,5 milhões.

Os dados divulgados no novo estudo da consultora Oxford Economics, citado pela CNBC, informam que nos próximos 11 anos prevê-se que sejam colocados 14 milhões de robôs em fábricas na China.

Os economistas analisaram as tendências de longo prazo em torno da adoção da automação no local de trabalho, e observaram que o número de robôs em uso no mundo triplicou nas últimas duas décadas, para 2,25 milhões.

Enquanto os investigadores prevêem que a ascensão dos robôs traga benefícios em termos de produtividade e crescimento económico, também são reconhecidas as desvantagens que se espera que surjam simultaneamente.

“Como resultado da robotização, dezenas de milhões de empregos serão perdidos, especialmente nas economias locais mais pobres, que dependem de trabalhadores menos qualificados. Logo, este aumento vai-se traduzir num aumento na desigualdade salarial”, explicaram os autores do estudo da Oxford Economics.

No entanto, se as instalações de robôs forem impulsionadas para 30% a mais do que a previsão de base até 2030, os investigadores estimam que isso resultaria num aumento de 5,3% no PIB global naquele ano.

“Isso equivale a um acréscimo de mais 4,9 biliões de dólares por ano na economia global até 2030″, vinca o estudo.

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