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2017 foi o melhor ano de sempre para a atividade turística na Região Centro

Numa estratégia de aumento e requalificação da oferta de alojamento, bem como de promoção nacional e internacional, a região bateu recordes.
  • Rafael Marchante/Reuters
31 Março 2018, 19h00

O ano de 2017 foi o melhor de sempre para a atividade turística no Centro de Portugal. Os resultados preliminares, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), dão conta de um crescimento consolidado da região em todos os indicadores analisados; dormidas, hóspedes e proveitos da atividade.

Entre janeiro e dezembro de 2017 registaram-se 5.654.683 dormidas no Centro de Portugal, o que representa um crescimento de 14,52% em relação ao total de 2016, que tinha sido de 4.937.900. Estes números, no entanto, não incluem todos os alojamentos turísticos, deixando de fora o turismo de habitação, o turismo em espaço rural e o alojamento local – unidades que assumem um pesorelevante nas opções de quem visita esta região. Recorde-se que em 2016, quando se juntaram as dormidas provenientes de turismo de habitação, turismo em espaço rural e alojamento local aos números do INE desse ano, obteve-se um total de cerca de 5,6 milhões.

Diante destes números, para o Turismo do Centro de Portugal, presidido por Pedro Machado, pode afirmar-se “com segurança que, relativamente aos números de 2017, depois de somados os números dos alojamentos alternativos, o número de dormidas no Centro de Portugal terá ultrapassado largamente os 6 milhões”.

Detalhando estes resultados, a entidade salienta ainda os números do INE das dormidas no Centro nos cinco anos anteriores: 2012 – 3,76 milhões; 2013 – 3,73 milhões; 2014 – 4,14 milhões; 2015 – 4,50 milhões; 2016 – 4,94 milhões.

“Estes resultados enchem-nos de satisfação e de esperança num futuro dourado. Não é por acaso que esta região bateu todos os recordes de visitantes, dormidas e proveitos no ano em que mais foi atingida pela tragédia dos incêndios. Os empresários do turismo no Centro são resilientes e, juntamente com as entidades públicas, têm conseguido dar a conhecer as potencialidades da região como destino, especialmente a nível internacional”, sublinha Pedro Machado.

Centro cresceu o dobro da média nacional

Em 2017, as dormidas no país aumentaram em média 7,35%. Ou seja, metade do crescimento registado no Centro de Portugal que registou uma subida de 14,52.

O mercado internacional continua a ser o grande impulsionador do crescimento turístico do Centro de Portugal. Em 2017, segundo os dados preliminares do INE, as dormidas de estrangeiros aumentaram 29,5%, para 2.756.042 (tinham sido 2.128.259 em 2016). Comparativamente, a média nacional de crescimento de dormidas de estrangeiros foi de 8,6% em 2016. Espanha continua a ser principal origem de turistas estrangeiros mas o interesse dos turistas estrangeiros pelo Centro acelerou em todos os mercados.

A procura por parte de cidadãos nacionais também continua a aumentar, embora a um ritmo inferior. Em 2017, registaram-se 2.898.641 dormidas de visitantes nacionais, mais 3,2% que em 2016. Os restantes indicadores são também muito positivos para o Centro: total de hóspedes entre 2016 e 2017 subiu 13,2%, para 3.197.488; e registou um substancial desenvolvimento dos proveitos totais da atividade turística, em comparação com 2016, ao disparar 19,4% e tendo conseguido ultrapassar os 272 milhões de euros. Assim como no rendimento médio por quarto disponível, que subiu 20,3% entre 2016 e 2017.

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