O sol e as praias colocaram Portugal nos roteiros turísticos internacionais desde cedo. Nos anos 60, quando atingimos o milhão de turistas anual, o grande desafio para a mobilidade turística era permitir aos “veraneantes” chegar ao nosso país. Hoje, à beira dos 21 milhões de turistas, o desafio é outro: garantir que quem nos visita consegue explorar mais longe do que o seu hotel e a sua praia, de forma conveniente, segura e sustentável.

A década de 60 iniciou uma revolução na mobilidade e no turismo em Portugal. A TAP fez o primeiro voo num avião a jato, um Caravelle, que voava entre Lisboa e Madrid. A ligação ferroviária entre Porto e Lisboa era feita pelo comboio Foguete, que unia as duas cidades em menos de 5 horas. E aquela que é hoje a principal autoestrada do país, a A1, foi inaugurada – 25km que ligavam Lisboa a Vila Franca de Xira. Mas o mundo e o nosso país mudaram. Os Caravelles, os Foguetes e os 25km da A1 deram lugar a redes de aviões, comboios e autoestradas que tornam muito fácil chegar a Portugal. Tão fácil que hoje recebemos o dobro da nossa população residente em turistas. Um orgulho, mas também uma responsabilidade – porque temos que garantir que todas estas pessoas têm opções de mobilidade fiáveis para explorar as nossas cidades, e ir além delas.

Na Uber sentimos que estamos a ajudar parte desses turistas a ter uma melhor experiência. No ano passado, foram mais de 750 mil os turistas estrangeiros, oriundos de 81 países, que abriram a aplicação da Uber para viajar em Portugal. Contribuímos para que tivessem uma experiência simples e sem esforço, e que se deslocassem nas nossas cidades do mesmo modo que se deslocam nas cidades onde moram, ou que visitam.

Mas queremos fazer mais.

Em zonas de praia como o Algarve, os turistas de hoje querem conhecer mais – fazer uma caminhada, experimentar uma praia diferente, ou ir a um restaurante mais distante. E se estamos há mais de um ano a servir o Algarve entre Faro e Albufeira, entendemos as dores de quem está em Lagos e quer dar um mergulho em Sagres – especialmente de quem não tem carta ou não quer de ter de conduzir para onde quer que vá. Por isso, este verão, vamos passar a servir o Algarve de Sagres a Vila Real de Santo António. Daquilo que depende de nós, ninguém terá motivos para não ir jantar fora longe da cidade onde está, ou experimentar uma praia mais longe do hotel. E para ajudarmos os nossos utilizadores a encontrar estas praias, a conhecer os segredos e a chegar aos recantos escondidos, integraremos na nossa aplicação recomendações e guias para quem chega a Portugal. Para que todos saibam onde e quando ir, além de como e com quem. Começamos com o Algarve e mais tarde alargaremos a todas as cidades onde estamos.
Mas não basta transportar turistas de um lado para outro, ou deixá-los descobrir novos lugares. Estamos no século XXI e a mobilidade tem de ser inteligente, partilhada. Sobretudo quando existem grandes eventos, como os Festivais de verão, que atraem milhares de portugueses e turistas, e colocam gigantescos desafios à mobilidade. E se estas pessoas, que viajam ao mesmo tempo e na mesma direcção, pudessem partilhar o seu carro e pagar menos pela deslocação? Na Uber, temos uma solução – chama-se uberPOOL e está disponível nas maiores cidades onde operamos, como Londres ou Paris. E, a partir de 4 de julho e até ao final do mês, estará também disponível em Lisboa. Para que nesta altura movimentada, mais pessoas consigam viajar em menos carros.

Ter o dobro da população em turistas e acumular prémios de melhor destino é motivo de orgulho, mas não pode ser pretexto para abrandar. Só conseguiremos que os turistas venham e continuem a voltar se proporcionarmos experiências memoráveis. Se permitirmos que explorar as nossas cidades e o nosso país seja tão ou mais simples do que aterrar em Portugal. Se fizermos com que cada um dos 21 milhões de turistas que nos visitam sintam que são o único.