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3 Politécnicos integram Top 5 das instituições que mais crescem

No se refere às escolhas em primeira opção, as cinco instituições que mais cresceram são todas politécnicos e localizados em territórios de baixa densidade, destaca o CCISP.
9 Setembro 2018, 00h04

 No grupo das instituições com melhores desempenhos figuram este vários politécnicos. O facto é relevado pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP). “Assistimos a uma maior atratividade das instituições localizadas no interiorrevelada no incremento do número de colocados e nos candidatos em primeira opção”, explica o presidente do CCISP, Pedro Dominguinhos:

Nas cinco instituições que mais cresceram em termos percentuais no número de colocados, três são politécnicos.

Já que no se refere às escolhas em primeira opção, refere, as cinco instituições que mais cresceram são todas politécnicos e localizados em territórios de baixa densidade. Estes dados permitem a leitura que a política de redução de vagas em Lisboa e no Porto, a par da candidatura ao programa Mais Superior em simultâneo com o Concurso Nacional de Acesso, estão a produzir os resultados desejados, evidenciado a importância e o papel que estes politécnicos têm no desenvolvimento e coesão destes territórios. 

O CCISP considera ainda que os resultados das colocações na área da formação de professores, em que se assistiu a uma redução de 350 candidatos, o que representa um decréscimo de cerca de um terço face ao ano anterior “deve merecer de todos os atores uma reflexão aprofundada acerca das condições de ingresso aprovadas há quatro anos”. 

Salientando que estamos ainda perante os resultados da primeira fase do concurso, o que significa que o número de estudantes colocados em licenciatura pela primeira vez vai crescer, quer por via das segunda e terceira fases do CNA, quer ainda pelos dos regimes e concursos especiais, existindo fundadas expetativas que a quase totalidade das vagas colocadas a concurso sejam preenchidas após este processo.  

Pedro Dominguinhos destaca ainda o forte crescimento do número de estudantes internacionais, na casa dos 20% face a 2017, totalizando mais de 2.000 novos estudantes, e dos estudantes nos Cursos Técnicos Superiores Profissionais, em mais de 20%, num total de cerca de 7.800 novos estudantes. Os dois fatos, justifica, traduzem “a qualidade das formações ministradas, o reconhecimento internacional do ensino superior Politécnico, a diversidade da oferta formativa, respondendo aos desafios da sociedade e dos novos públicos, e a forte capacidade de cooperação com as empresas.”  

Segundo o CCISP, a conjugação destes dados permite antever um aumento do número de estudantes colocados no ensino superior politécnico, pelo quinto ano consecutivo, o que é particularmente relevante para que o nosso País possa atingir a meta de 40% dos jovens com formação superior em idades compreendidas entre os 30 e 34 anos. 

 

 

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