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“40 mil condutores licenciados ficarão sem emprego”: Uber reage à TfL

A Uber reagiu à notícia da não renovação da sua licença de operação em Londres acusando a FtL e o Mayor de Londres de ceder a pressões que restringem a escolha do consumidor e que colocarão no desemprego mais de 40 mil pessoas. A empresa confirma que irá contestar a decisão.
  • REUTERS/Toby Melville
22 Setembro 2017, 13h29

Despois de a Transport for London (TfL), entidade que que regula o transporte na cidade de Londres, ter anunciado que não renovaria a licença de operação da Uber naquela cidade, a empresa de transporte reagiu oficialmente.

Em comunicado, Tom Elvidge, General Manager da Uber em Londres, começa por afirmar que os “os 3,5 milhões de londrinos que usam a nossa aplicação e os mais de 40 mil motoristas licenciados da Uber” vão ficar “surpreendidos” com esta decisão. Eldvidge vai mais longe e acusa mesmo a TfL e o Mayor de Londres de cederem “ao pequeno grupo de pessoas que querem restringir a escolha do consumidor”, e alertam: “Se esta decisão se mantiver, mais de 40 mil condutores licenciados ficarão sem emprego os londrinos ficarão privados de uma forma de transporte conveniente e acessível.” Assim, e “para defender os interesses de todos os motoristas e a liberdade de escolha de milhões de londrinos que utilizam a nossa aplicação”, a Uber irá contestar “imediatamente” a decisão nos tribunais.

No comunicado a que o Jornal Económico teve acesso, a Uber defende-se das acusações feitas pela TfL, referindo que os motoristas que viajam com a sua aplicação são licenciados pela Transport for London e “passaram pelas mesmas certificações que os black cabs (táxis locais)”. Rebatendo concretamente a questão da segurança, a empresa refere ainda que “a nossa tecnologia pioneira foi mais longe para aumentar a segurança, monitorizando e registando cada viagem por GPS”. Além disso, reclama ter sempre cumprido as regras da TfL “ao relatar incidentes graves” e ter uma equipa dedicada, “que trabalha em estreita colaboração com a Polícia Metropolitana de Londres”.

O comunicado conclui com a Uber a lembrar que opera em mais de 600 cidades de todo o mundo, incluindo mais de 40 cidades no Reino Unido e que “esta proibição revelaria ao mundo que Londres está longe de demonstrar abertura para receber empresas inovadoras que trazem maior escolha aos consumidores.”

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