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5,3 mil milhões de euros. Portugal a meio da tabela europeia na cobrança de impostos ambientais

No total dos 27 Estados-membros registou-se um encaixe total de 324,6 mil milhões de euros com impostos ambientais, mais 3% face a 2017 e um valor que representa 2,4% do PIB.
20 Fevereiro 2020, 16h56

As taxas ambientais cobradas aos contribuintes em 2018 fizeram com que Portugal ocupasse a 16.º lugar na tabela do Eurostat que avalia e compara este tipo de carga fiscal entre todos os 27 Estados-membros da União Europeia (UE).

Em 2018, de acordo com dados do gabinete de estatística europeu, o Governo encaixou assim 5,3 mil milhões de euros com impostos ambientais, mais do que no ano anterior, quando os cofres públicos nacionais lucraram apenas cinco mil milhões com esta receita fiscal. Desde 2012 que o valor dos impostos ambientais tem vindo sempre a aumentar no país.

A maior fatia das receitas com impostos verdes vem das taxas aplicadas ao sector da energia (3,8 mil milhões), seguindo-se os transportes (1,4 mil milhões) e a poluição e recursos (34 milhões), o que está em linha com a média da UE em que três quartos vêm dos tributos sobre a energia (77.7% do total da receitas dos impostos ambientais) em 2018, seguindo-se as taxas nos transportes (19.1%) e a poluição e recursos (3.3%).

No total dos 27 Estados-membros registou-se um encaixe total de 324,6 mil milhões de euros com impostos ambientais, mais 3% face a 2017 e um valor que representa 2,4% do PIB.

Os três países europeus que mais cobram impostos ambientais são a Alemanha (59,7 mil milhões), a Itália (57,7 mil milhões) e o Reino Unido (56,7 mil milhões), enquanto do lado oposto da tabela, com menos de mil milhões de euros de receitas, estão a Islândia (279 milhões), Malta (321 milhões) e Chipre (589 milhões).

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