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5G. Retoma da migração da TDT adiada para 12 de agosto

Após a reabertura do dossier do 5G pela Anacom, foi determinado que o processo de migração da televisão digital terrestre seria retomado no dia 3 de agosto. Agora, a indisponibilidade de um dos fornecedores da Meo, empresa incumbente do serviço, provocou um novo atraso.
20 Julho 2020, 11h36

A indisponibilidade de um dos fornecedores da Altice Portugal, empresa dona da Meo, que é a incumbente do serviço de Televisão Digital Terrestre (TDT), provocou um novo atraso na retoma do processo de migração da TDT, anunciou a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), esta segunda-feira. A migração da TDT só será retomado no dia 12 de agosto e não no dia 3 de agosto, como estava inicialmente previsto.

Desta forma, a conclusão dos trabalhos deverá ocorrer no dia 18 de dezembro deste ano, uma semana depois da data inicialmente prevista, aquando do anúncio do novo calendário do 5G. Além do adiamento da migração da TDT, a Meo acordou com a Anacom que a retoma do processo vai começar com a ressintonia do emissor de Alter do Chão, no dia 12 de agosto, e não no emissor de Palmela, “a que se seguiriam os emissores da região da Grande Lisboa”.

O processo de migração da rede de TDT está suspenso desde 13 de março, devido à pandemia da Covid-19. A migração da TDT, que ocupa a faixa dos 700 MHz, para um banda multifrequências é um processo essencial para a implementação da quinta geração da rede móvel (5G), uma vez que a referida frequência será, a par da faixa dos 3,6 GHz, a mais utilizada pela nova tecnologia móvel.

A rede TDT é composta por 243 emissores, dos quais faltam alterar a sintonização de 180. “Quando o processo foi suspenso, a 13 março, já tinham sido alterados 63 emissores”, refere a Anacom.

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