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63% das empresas portuguesas quer reduzir custos com escritórios

Ao eleger o espaço de trabalho, cada vez mais as empresas, independentemente da sua dimensão, irão optar por um serviço em vez de contratos de arrendamento de prazo fixo.
6 Setembro 2017, 07h20

Quase dois terços das empresas portuguesas (63%) pretendem reduzir os custos que têm com os escritórios. Esta é uma das conclusões do estudo do fornecedor global de locais de trabalho Regus.

A necessidade de reduzir os custos fixos do escritório é considerada uma prioridade mais premente para as empresas, com o estudo a registar uma taxa no inquérito nacional 12 pontos percentuais superior à média global.

O estudo regista que 34% das empresas a nível global afirmou acreditar que a tendência de escritórios flexíveis e não os modelos tradicionais está em crescendo. E as empresas em Portugal concordam (32%).

Em particular, as grandes empresas podem concluir que estão a ter custos elevados de manutenção e utilização de espaço que não tem sido usado de modo eficiente.

Segundo os 20 mil profissionais em todo o mundo que a Regus auscultou, os contratos de arrendamento vinculam as empresas a um espaço de escritório e não salvaguardam eventuais mudanças que venham a ser necessárias ao negócio. Ao caminhar-se para um trabalho mais flexível significa que as secretárias nem sempre estão a ser usadas na sua totalidade.

Em termos globais, 43% dos inquiridos exigem trabalhar mais perto de casa no próximo ano, levando as empresas a escolher espaços de trabalho que possam adaptar-se a essa força de trabalho em evolução. O mesmo se verifica a nível nacional, com 25% dos profissionais portugueses a exercer essa pressão.

Outras conclusões do estudo mostram que: 28% dos entrevistados consideram que a tendência para o trabalho flexível se aplicará especificamente às pequenas empresas. No caso dos portugueses: 44%.

Já 38% afirmam que a busca de maior agilidade é outro importante motor de trabalho flexível, bem como evitar contratos de arrendamento fixos (37%), que dificultam a necessidade de expansão e contratação rápida. No caso dos portugueses, 48% e 52%, respetivamente.

“O espaço de trabalho como um serviço permite que as empresas respondam às necessidades de evolução com poucos aborrecimentos e custos. Faz sentido que empresas pequenas e em crescimento optem por uma base flexível, em vez de se comprometerem com um espaço que pode não se adequar às suas demandas futuras. Isto, por sua vez, permite-lhes buscar ajuda extra rapidamente quando necessário ou reduzir a escala sem enfrentar o problema das mesas desocupadas”, revela Jorge Valdeira, Country Manager da Regus Portugal.

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