A OPEP, Rússia e outros países produtores de petróleo terão acordado este domingo um corte recorde na produção que representa cerca de 10% do abastecimento global, de forma a manter o preço da matéria prima face à pandemia de coronavírus, de acordo com fontes citadas pela Reuters.
O grupo, mais conhecido como OPEP+, concordou numa redução de 9,7 milhões por dia entre maio e junho após um compromisso estabelecido com o México, revelaram fontes da OPEP+ à Reuters.
Os ministros dos países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e dos que participaram da “declaração de cooperação” reuniram-se esta tarde, de acordo com Zamina Alieva, porta-voz do ministro da Energia do Azerbaijão, citada num comunicado de imprensa.
Após longas negociações, na sexta-feira de madrugada, a OPEP e os países parceiros, com exceção do México, concordaram em reduzir em maio e junho a produção mundial para 10 milhões de barris por dia, segundo a OPEP.
A Cidade do México considerou excessivo o esforço exigido (uma redução da produção de 400.000 barris por dia) em comparação com outros países. Os Estados Unidos da América concordaram em ajudar o México a alcançar sua quota de redução para chegar a um acordo global e conter a queda nos preços.
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