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Novo estímulo económico dos EUA deverá ser superior a 1,3 biliões de euros

Na proposta mais recente, segundo o chefe de gabinete, existem 20 mil milhões de dólares destinados unicamente para o setor da aviação e para as companhias aéreas, que foram severamente afetadas pelo novo coronavírus.
  • Carolyn Kaster / Associated Press
1 Outubro 2020, 14h00

A administração Trump propôs um novo estímulo, desta vez superior a 1,5 biliões de dólares (1,3 biliões de euros), aos quais se acrescentam 20 mil milhões de dólares (17,03 mil milhões de euros) unicamente destinado à indústria aérea, avança a “Reuters” esta quinta-feira, 1 de outubro.

As negociações de um estímulo económico têm estado num impasse, uma vez que a Casa Branca e a Câmara dos Democratas não chegaram a um consenso relativamente ao valor. A Casa Branca permanece firme nos 1,5 biliões de dólares enquanto os democratas querem uma ajuda de 2,2 biliões de dólares (1,9 biliões de euros) para os cidadãos norte-americanos.

O chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, apontou que a discussão continua a prender-se nos valores, embora a Casa Branca já tenha aceita ultrapassar o valor que tinha definido. “À medida que se ultrapassa os 1,5 biliões de dólares, é muito difícil justificar”, disse Meadows, explicando que dificilmente a Casa Branca aceite um valor que comece nos dois biliões de dólares.

Na proposta mais recente, segundo o chefe de gabinete, existem 20 mil milhões de dólares destinados unicamente para o setor da aviação e para as companhias aéreas, que foram severamente afetadas pelo novo coronavírus. Esta ajuda dá mais seis meses para que as companhias aéreas se conseguirem recuperar, enquanto os Estados Unidos e o mundo não retomam os voos com a intensidade anterior a janeiro.

Esta quarta-feira, duas companhias aéreas norte-americanas, a American Airlines e a United Airlines, afirmaram que estavam no processo de demitir 32 mil trabalhadores, uma vez que as ajudas de resgate económico provenientes de Washington demoravam a chegar. Para recuperar os empregos e minimizar as perdas, as companhias aéreas estavam a pedir um novo resgate na ordem dos 25 mil milhões de dólares (21,3 mil milhões de euros).

Em março, quando o primeiro estímulo foi aprovado, as companhias aéreas receberam uma ajuda conjunta de 25 mil milhões de dólares (21,3 mil milhões de euros), mas devido à situação se ter estendido por mais tempo que o esperado, o setor de aviação está a pedir mais ajuda financeira.

No passado mês de março, os Estados Unidos aprovaram um estímulo económico histórico, no valor de 2,3 biliões de dólares (dois biliões de euros), sendo o dinheiro destinado a ajudar famílias, cidadãos que perderam o emprego e precisavam do subsídio de desemprego, negócios, hospitais e os 50 estados que constroem os Estados Unidos.

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