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À boleia do turismo, TAP regista ‘boom’ de passageiros

O número de passageiros da TAP bateu recorde em agosto, com a companhia a transportar 1,42 milhões de pessoas em apenas um mês, avança a empresa.
  • Jacky Naegelen/Reuters
7 Setembro 2017, 11h40

É um novo recorde. A transportadora aérea portuguesa, a TAP, transportou no mês de agosto 1,420 milhões , o número mais elevado de sempre em termos de total de passageiros transportados num mês.

O mês de agosto é tradicionalmente o de maior pico anual de transporte de passageiros para a companhia aérea, “pelo que os crescimentos tendiam a ser menores, mas a verdade é que, devido ao forte crescimento da oferta, com novas rotas e aumento das frequências, a companhia aérea conseguiu este ano transportar mais 224 mil passageiros que no mesmo mês do ano passado, uma variação homóloga de mais 18.7%”, justifica a TAP em comunicado.

Foi nas rotas da Europa (excluindo Portugal continental e ilhas) que a TAP registou o maior crescimento absoluto de passageiros transportados, mais 146 mil, (20,6%) do que em agosto de 2016, atingindo este ano um total de 854 mil passageiros.

Mas foi nas ligações à Madeira e Açores que a transportadora mais cresceu, registando um aumento de 29,5% face a agosto do ano passado, com mais 30 mil passageiros, num total que atingiu os 133 mil.

Também os voos intercontinentais registaram um aumento. África (26,1%), Estados Unidos da América e Canadá (15,7%), Brasil (7,7%) e mesmo Venezuela (5,7%) contribuíram para que a TAP transportasse durante agosto nos seus voos de longo curso um total de 335 mil passageiros, mais 43 mil, (15%) do que no período homólogo.

No acumulado do ano de 2017, de janeiro a agosto, foram transportados 9 261 647 passageiros, mais 1,8 milhões do que em igual período do ano passado, o que se traduz num crescimento de 24,3%.

As taxas de ocupação são superiores a 80% em todos os sectores de rede, aproximando-se nalguns casos dos 90%. Considerando todos os voos realizados pela TAP em agosto, a taxa de ocupação (load factor) média foi de 83,8%. No acumulado do ano, esta taxa situa-se agora nos 82,7%, um crescimento de 6 pontos percentuais face a 2016.

 

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