O Governo da Madeira assinou esta quarta-feira com as agências de viagens os protocolos que vão permitir aos estudantes universitários pagar 65 euros quando viajarem entre o Continente e a Madeira. Nesta ocasião o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, afirmou que esta solução encontrada pela Região Autónoma não dá pretexto à República para limitar o subsídio de mobilidade. As marcações das viagens, que são quatro, podem ser efectuadas a partir de 1 de novembro, nas agências aderentes a este plano do executivo regional.
“Esta solução encontrada pelo Governo Regional vem resolver um problema das famílias da Madeira e vem de encontro aos objetivos do governo que é evitar a iniquidade de uma família com rendimentos médios adiantar centenas de euros, num problema que tem sido prolongado sucessivamente pelo governo central e pelo Estado”, defendeu Albuquerque na assinatura dos protocolos com as agências de viagens que decidiram aderir a este plano.
Na assinatura destes protocolos esteve também o vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, que sublinhou que a responsabilidade, relativa à mobilidade aérea dos madeirenses, deveria ser assumida pelo governo central.
“Nunca houve o empenho por parte da República em rever o subsídio de mobilidade. A Madeira já teve que intervir três vezes para resolver esta situação dos estudantes universitários da Madeira”, reforçou o governante.
Pedro Calado lembrou que este sistema, apresentado pelo Governo Regional, “não é de carácter obrigatório”, tratando-se de uma alternativa encontrada pelo executivo regional que tem como objetivo “aligeirar o peso financeiro das famílias e desburocratizar” o sistema.
O vice-presidente do Governo Regional adiantou que quem quiser marcar viagens, como fazia anteriormente, tem sempre essa opção.
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