E se a Web Summit fosse uma pessoa? Se fosse, acredito que seria portuguesa – empreendedora, inovadora, apaixonada pelas novas tecnologias e pela descoberta e adesão a novas ferramentas que facilitem o dia a dia, como é o caso do nosso MULTIBANCO, que agora também nos permite deixar a carteira em casa.

Esta nova tendência ainda é considerada uma novidade, mas aquilo que conhecemos como economia cashless está a ganhar terreno. Portugal quer ser um dos pioneiros nesta difusão e tem todas as condições para isso. Apesar de sermos um país pequeno, somos grandes em inovação, graças à nossa cultura tecnológica e ao facto de termos um dos sistemas de pagamento mais modernos da Europa.

A Web Summit é um evento fundamental para Portugal porque permite apresentarmo-nos ao mundo como empreendedores e inovadores. Obriga a que as empresas se mantenham atualizadas, relevantes e dinâmicas. O espírito empreendedor que tem crescido por todo o mundo instala-se em Lisboa para que todos os envolvidos no ecossistema tenham a oportunidade de partilhar, ouvir e serem ouvidos.

Mais do que impulsionar a inovação, a Web Summit também mostrou, a empresas e startups, as virtudes de estabelecerem relações entre si. As empresas devem estar abertas a trabalhar em conjunto com startups, aproveitando sinergias, de forma a vingarem nos seus mercados.

No caso da SIBS, uma empresa que nasceu assente num modelo de cooperação, nunca foi tão importante saber manter e cultivar relações de colaboração. Durante o terceiro ano da Web Summit em Portugal, também o SIBS PAYFORWARD deu início à sua terceira edição. Este programa de inovação da SIBS marcou o ecossistema das fintech em Portugal, sendo o primeiro acelerador no setor de pagamentos no país, e tem mostrado como as empresas podem beneficiar da partilha de ideias com startups – quando construímos algo em conjunto, conseguimos mais inovação.

Resta-nos, portanto, celebrar a oportunidade de termos mais dez anos de impulso em inovação e empreendedorismo, graças à continuidade da Web Summit em Portugal. Aproveitemos, pois, para mostrar que estamos, de facto, à altura deste reconhecimento. Quiçá em 2028 iremos celebrar verdadeiramente uma década mais cashless.