[weglot_switcher]

AB InBev lidera ganhos no Euro Stoxx 50

O índice composto por 50 títulos da zona Euro está em alta após a trégua comercial entre os EUA e a China. As acções da maior fabricante de cervejas do mundo sobem mais de 3%.
  • Hugo Correia/Reuters
3 Julho 2019, 11h33

O índice Euro Stoxx 50 sobe 0,86% na sessão para os 3.539,05 pontos, atingindo máximos desde o dia 27 de dezembro do ano passado. As ações da região estão a ser impulsionadas pela decisão dos Estados Unidos e da China em reabrir negociações para acabar com a guerra comercial.

Um impulso adicional ao sentimento dos investidores são os estimulos adicionais prometidos por Mario Draghi, em junho, para garantir estabilidade de preços. Isto numa altura em que Christine Lagarde foi nomeada para assumir o comando do Banco Central Europeu.

“A principal força motriz por trás da recente recuperação foi a decisão inesperada de Draghi de anunciar um apoio muito maior do banco central europeu, ao contrário do que muitos investidores esperavam”, disse Andrew Milligan, diretor de estratégia global da Aberdeen Standard Investments, citado pela “Bloomberg”. “Olhando para o futuro, precisamos ver as expectativas do mercado em relação às políticas do Banco Central Europeu, acompanhada pelas boas notícias sobre o comércio – ou o sentimento dos investidor voltará”, acrescentou Andrew Milligan.

Algumas das maiores escaladas incluem os títulos da Anheuser-Busch InBev NV, que sobe 3,07% para os 82,43 euros, numa altura em que pretende arrecadar até 9,8 mil milhões de dólares com a entrada em bolsa da sua unidade asiática. A operação representará assim um encaixe entre 8,3 e 9,8 mil milhões de dólares para a maior fabricante de cervejas do mundo, e dará à Budweiser uma capitalização de mercado de até 63,7 mil milhões de dólares.

Já a Sanofi, parceira da Google na criação de um novo Laboratório de Inovação virtual na área da Saúde soma 1,63%. A distribuidora de energia Enel é outra das empresas com os títulos em alta – aumenta 2,19%. Neste momento há apenas quatro cotadas no vermelho: Siemens, SocGen, Total e WFD Unibail Rodamco.

“Enquanto a economia europeia continua a crescer lentamente, ainda há muitas empresas multinacionais na Europa com sólidas operações globais”, disse ainda Andrew Milligan.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.