A Fenprof irá pedir a intervenção dos grupos parlamentares e de órgãos internacionais para assegurar a aprovação das medidas de segurança que considera fundamentais para a abertura do ano escolar, como se pode ler em comunicado.
A estrutura sindical lamenta a falta de reuniões com a Direcção-Geral de Saúde (DGS) e o Ministério da Educação sobre a preparação do próximo ano letivo, face às preocupações dos docentes com a situação de pandemia de Covid-19. Dada a inação do governo, o passo seguinte a tomar passará pela denúncia aos grupos parlamentares da AR, bem como à Organização Mundial de Saúde, à Organização Internacional do Trabalho, à Internacional de Educação, OCDE e à UNESCO.
A federação dos professores denuncia a falta de medidas adequadas à realidade das escolas, bem como a falta de diálogo com as autoridades competentes, que, acusa, têm evitado os pedidos de reunião do sindicato. A Fenprof pede a obrigatoriedade de despistes prévios à doença a toda a população escolar, a revisão da idade a partir da qual é obrigatório usar máscara em espaços fechados e maior proteção para os grupos de risco, tanto docentes, como auxiliares e alunos.
O exemplo alemão e um estudo recente sobre a maior capacidade de contágio das crianças são usados como argumentos a favor das posições tomadas pela federação, que, lembra, países como Espanha viram já a classe avançar para paralisações no início do novo ano letivo. A Fenprof termina relembrando que tomará todas as medidas que achar necessárias, incluindo o recurso aos tribunais, como havia já avisado.
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