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Acionistas da Lusoponte exercem direito de preferência na participação de 7,5% que é da Teixeira Duarte

Os chineses já não vão comprar a participação de 7,5% que a Teixeira Duarte tem na Lusoponte, porque a Vinci e a Mota-Engil exerceram o direito de preferência. A Vinci vai pagar 11,5 milhões e a Lineas – Concessões de Transportes, da Mota Engil, vai pagar 11,8 milhões.
27 Agosto 2018, 18h15

A China Construction tinha em junho acordado a compra de 7,5% da Lusoponte à Teixeira Duarte por 23,3 milhões de euros. Mas foi exercido o direito de preferência pelas acionistas da Lusoponte – Vinci Highways e Lineas – Concessões de Transportes, SGPS – pelo que a Teixeira Duarte celebrou na passada quinta-feira dois contratos com vista à venda das mesmas 375 mil ações que detém na Lusoponte pelos mesmos 23,3 milhões.

Desta forma os chineses não compraram os 7,5% da Lusoponte tal como tinham acordado em junho.

A Lineas – Concessões de Transportes, SGPS é do grupo Mota-Engil.

Em comunicado ao mercado, a Teixeira Duarte, informou que, após o contrato-promessa que a sua participada a 100%, Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, “celebrou em 21 de junho de 2018 para alienar as 375.000 ações que esta última detém na “Lusoponte – Concessionária para a Travessia do Tejo”, correspondente a 7,5% do respetivo capital social à Companhia de Investimento China-Portugal Global, Limitada – conforme anteriormente comunicado ao mercado –, foi exercido o direito de preferência pelas acionistas da Lusoponte Vinci Highways, SAS e Lineas – Concessões de Transportes, SGPS”.

Nesta sequência, a Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, “celebrou, no passado dia 23 de agosto de 2018, dois contratos tendo em vista a alienação das mesmas 375.000 ações que detém na concessionária, pelo preço global de 23.300.000 euros. Um contrato para a venda de 185.625 ações à Vinci Highways pelo preço de 11.533.500 euros (11,5 milhões de euros); e outro para a venda de 189.375 ações à Lineas – Concessões de Transportes, SGPS, da Mota Engil pelo preço de 11.766.500 euros (11,8 milhões de euros).

Estas alienações estão ainda sujeitas a que sejam concretizados outros procedimentos, designadamente pela Lusoponte, em particular junto das entidades financiadoras.

Caso os contratos se concretizem, estima-se que estes terão um impacto nos resultados contabilísticos do Grupo Teixeira Duarte de cerca de 18 milhões de euros.

(Atualizada com os valores certos para cada um dos compradores, depois de a empresa fazer a correção no site da CMVM).

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