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Acionistas do grupo Dia vão votar aumento de capital de 500 milhões de euros

A LetterOne, fundo do investidor russo Mikhail Friman, formalizou a oferta pública de aquisição (OPA) e pretende que esta seja votada na assembleia de acionistas do grupo espanhol, no próximo dia 20 de março.
21 Fevereiro 2019, 18h10

Os acionistas do grupo de distribuição Dia vão votar o aumento de capital de 500 milhões de euros numa assembleia, que será realizada no próximo dia 20 de março, revela esta quinta-feira o jornal “Expansión”.

O grupo Dia, dono da cadeia de distribuição Minipreço, enviou um comunicado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), informando que a LetterOne, fundo do investidor russo Mikhail Fridman, solicitou que a votação faça parte da ordem de trabalhos da assembleia de acionistas.

Os acionistas do grupo espanhol vão pronunciar-se sobre o aumento de 500 milhões de euros propostos pela LetterOne e sobre os 600 milhões de euros do conselho de administração do grupo, numa operação cuja assessoria está a cargo da Morgan Stanley.

A sociedade através da qual Mikhail Fridman controla a  participação no grupo Dia considera que o alargamento proposto pelo Conselho não irá resultar em mudanças substanciais, em relação aos desafios operacionais “importantes”. A estratégia fundamental e de liderança que o Dia deve adotar não estabelece as bases para uma estrutura de capital viável a longo prazo. Este fundo indica que a sua proposta “satisfaz tanto os interesses dos acionistas como dos credores financeiros de uma maneira mais justa e equilibrada”, refere em comunicado.

Formalização do opa

A LetterOne formalizou esta quinta-feira na CNMV a apresentação da oferta da compra do grupo Dia, depois do banco suíço UBS ter garantido o financiamento da operação. Neste pedido de autorização a LetterOne confirma que não houve alterações nas informações e características da oferta, que constam detalhadamente no documento a ser emitido após a obtenção da autorização”, afirmou a empresa.

A LetterOne apresentou a documentação para o aval de uma garantia bancária no mínimo de 296 milhões de euros, para garantir integralmente o pagamento da contrapartida da oferta, 0,67 euros por ação.

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