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Adiamento das tarifas a automóveis impulsionou Wall Street

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiou por seis meses o aumento das tarifas às importações automóveis e peças da Europa e do Japão. Principais índices inverteram as quedas do início da sessão e fecharam em alta, com o setor automóvel em destaque.
  • Brendan McDermid / Reuters
15 Maio 2019, 21h34

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiou o aumento de 25% às importações de automóveis e peças por seis meses, o que impulsionou os principais índices da bolsa de Nova Iorque, que encerram em alta, invertendo a trajetória descendente com que iniciaram a sessão desta quarta-feira.

Em nome da segurança nacional, era esperado que Donald Trump, à meia-noite desta sexta-feira, aumentasse as tarifas às importações de automóveis e peças produzidos na Europa e no Japão.

Assim, o S&P 500 subiu 0,60%, para 2.851,51 pontos; o tecnológico Nasdaq valorizou 1,37%, para 7.503,25 pontos; e o industrial Dow Jones acumulou 0,45%, para 15.648,02 pontos.

O adiamento das tarifas impulsionou o setor automóvel. As ações da General Motors subiram 0,89%, para 37,37 dólares, e os títulos da Ford avançaram 1,17% para 10,36%. E os títulos da Fiat Chrysler valorizaram 1,50%, para 13,10 dólares.

No início da sessão, em Nova Iorque, o sentimento dos investidores foi penalizado pelos dados macroeconómicos da China, cujas vendas de retalho e produção industrial cresceram a um ritmo abaixo das expectativas do mercado, sinalizando que o governo de Xi Jiping deverá dar novos estímulos à segunda maior economia mundial.

Nas matérias-primas, o preço do petróleo está a subir. Em londres, o Brent, referência para o mercado europeu, valoriza 0,91%, para 71,89 dólares. Do outro lado do Atântico, o West Texas Intermediate, referência para o mercado norte-americano, ganha 0,60%, para 62,15 dólares.

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