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Adidas contrata JP Morgan para gerir venda da Reebok

As vendas da Reebok abrandaram nos últimos anos, caindo 7%, algo que terá pesado na decisão.
  • REUTERS/Pawel Kopczynski
27 Novembro 2020, 15h44

A empresa alemã de artigos desportivos Adidas prepara-se para vender a marca Reebok por mil milhões de dólares (838 milhões de euros), quatro vezes menos o valor que pagou para adquirir a marca desportiva em 2005, na altura por 4 mil milhões de dólares (3,3 mil milhões de euros), avança o portal “Palco 23”.

A Adidas escolheu o JP Morgan Chase para liderar o processo de venda e, segundo a imprensa alemã, já existem interessados, estando na linha da frente a Permira e a Triton – dois fundos de investimento.

Em 2005, O grupo alemão pagou  59 dólares (49 euros) por cada ação da Reebok, o que representou um lucro de 34,2% para os seus proprietários. A Adidas também assumiu uma dívida de 69 milhões e, no mesmo ano, vendeu a Salomon à Amer Sports por 485 milhões de euros.

As vendas da Reebok abrandaram nos últimos anos, caindo 7%, algo que terá pesado na decisão. Quando a Adidas comprou a Reebok era a terceira maior empresa do setor. Herbert Heiner, o então presidente da Adidas, na altura justificou a compra dizendo que “somos fortes na Europa e na Ásia, eles nos Estados Unidos. Estamos muito presentes em desportos de implantação mais europeia, como o futebol ou o automobilismo, a Reebok é forte em desportos como beisebol, basquetebol ou futebol americano”.

A Reebok terminou o exercício de 2019 com um volume de negócios de 1,7 mil milhões de euros, o que representou um aumento de 3,6% face ao ano anterior. A dimensão da Reebok está muito longe da marca Adidas, que em 2019 obteve uma faturação de 21,5 mil milhões de euros.

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