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Administração da EDP e da EDP Renováveis responde à OPA até 11 de junho

Nada impede no entanto que a administração da EDP e da EDP Renováveis se pronunciem antes de esgotar o prazo.
3 Junho 2018, 23h06

Os projetos do prospeto das OPAs foram entregues na passada sexta-feira dia 1 de junho às administrações da EDP, liderada por António Mexia, e EDP Renováveis, presidida por Manso Neto, mas o prazo para elaborar o relatório da visada estende-se para dia 11 de junho segunda-feira, em virtude de dia 9 de junho ser um sábado, revelou fonte ligada ao processo.

De acordo com a lei, o órgão de administração de sociedade visada em OPA dispõe de 8 dias (corridos) para elaborar um relatório sobre a oportunidade e condições da oferta, contados da receção dos projetos de prospeto e de anúncio de lançamento. Mas como o limite do prazo calha num sábado, o limite do prazo resvala para 11 de junho, segunda-feira.

Nada impede no entanto que a administração da EDP e da EDP Renováveis se pronunciem antes de esgotar o prazo.

A EDP tem de se pronunciar em defesa de todos os acionistas sobre o preço da OPA que é de 3,26 euros, e sobre os detalhes relevantes do Projecto Industrial, que constam do projeto do Prospeto. O Conselho de Administração Executivo, liderado por António Mexia, já veio dizer que “considera que o preço oferecido não reflecte adequadamente o valor da EDP e que o prémio implícito na oferta é baixo considerando a prática seguida no mercado Europeu das utilities nas situações onde existiu aquisição de controlo pelo oferente”. A EDP deverá defender um prémio de controle que eleva o preço para entre 3,6 a 3,9 euros, o que corresponde a um prémio de 20% a 30% sobre o valor atribuído às ações da EDP antes do anúncio da OPA.

A China Three Gorges, a maior acionista qualificada, com 23,3% da EDP tinha até 1 de Junho para requerer o registo da oferta pública de aquisição (OPA) sobre a EDP e EDP Renováveis à CMVM, e enviar o projeto do prospecto que acompanha esse pedido, o que de facto aconteceu.

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