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Advogada Ana Luísa Lourenço apresenta candidatura a bastonária

A jurista de Alcochete apresentou a candidatura a bastonária da Ordem dos Advogados esta terça-feira, em Lisboa.
24 Setembro 2019, 20h00

A advogada Ana Luísa Lourenço apresentou esta terça-feira a candidatura a bastonária da Ordem para o mandato 2020-2022. Sob o lema “Ordem na Ordem e Justiça na Justiça”, a jurista de Alcochete (comarca do Montijo) propõe uma mudança de atitude, proposta,  comprometimento e envolvimento do Conselho Geral e do(a) bastonário(a) para com os profissionais.

“Face à perspetiva de a próxima eleição para bastonário vir a repetir o mesmo cenário monocolor e desgastado do passado, decidiu um grupo heterogéneo de [46] advogados promover uma candidatura independente, inovadora, que se diferencie pela proposta e por apresentar uma alternativa de mudança que venha a corresponder também ao sentir de novos segmentos da advocacia portuguesa”, refere a candidata, que se apresentou formalmente esta tarde, na sede da Ordem dos Advogados (OA), em Lisboa.

A lista de Ana Luísa Lourenço será divulgada na próxima segunda-feira, 30 de setembro, mas os nomes dos vice-presidentes por Lisboa já são conhecidos: Fernando Fontinha e Rui Santos.

Ana Luísa Lourenço exerce advocacia em prática individual há 14 anos, sobretudo na área de Direito da Família. Licenciada pela Faculdade de Direito Da Universidade de Coimbra, foi ainda jurista da Deco Proteste. Apesar de nunca ter integrado nenhum órgão da Ordem, Ana Luísa Lourenço assegura que quer dar-lhe  uma “nova imagem” e uma “voz pública”, “presente e benéfica para a advocacia, interveniente junto do poder político executivo e legislativo”. “Somos 32 mil advogados e a bastonária falará por todos eles”, garante a advogada que havia anunciado a sua candidatura em agosto.

As cinco linhas-chave com as quais pretende ir a votos em novembro são as seguintes:

  • Uma Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores para a proteção social dos advogados
  • Um apoio judiciário digno para os advogados e justo para a população
  • Um exercício da profissão com garantia de direitos aos advogados em subordinação jurídica
  • Acesso digno à profissão com garantia de respeito ético-profissional pelos advogados estagiários e novos advogados
  • Dignificar a imagem da advocacia e identificá-la com princípios e valores

Notícia atualizada às 23h27

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