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Média anual de passageiros transportados pela Aerovip cresceu 6% em três anos na Madeira

Seven Air garante que, “com a introdução de mais frequências” na ligação entre a Madeira e o Porto Santo, a Aeorovip é a companhia aérea com “melhores garantias de qualidade e eficiência de serviço”.
18 Maio 2018, 07h31

Com uma taxa de ocupação média a rondar os 60%, a Aerovip, companhia aérea detida pela portuguesa Seven Air, registou um aumento médio anual de 6% nos passageiros transportados desde 2014 entre a Madeira e o Porto Santo.

A companhia transportou, este ano, 10.077 passageiros, tendo disponibilizado 14.079 lugares. Em 2017, o número de passageiros transportados ascendeu aos 29.239  para 42.959 lugares oferecidos.

Os dados avançados pela Seven Air e referentes à operação Madeira nos últimos cinco anos, dão também nota positiva à pontualidade da transportadora, “com os atrasos superiores a 15 minutos rondarem os 2%” e uma taxa de cancelamento de 1%.

“A Aerovip faz um balanço muito positivo da concessão de transporte aéreo na Região Autónoma da Madeira desde 2014. Enquanto empresa 100% portuguesa, congratulamo-nos com os excelentes índices de pontualidade e com os números respeitantes a cancelamentos”, afirmou ao Económico Madeira José Aguiar, responsável pelo departamento de comunicação da Sevenair.

“Aerovip apresenta as melhores garantias de qualidade e eficiência de serviço”
Face ao desempenho positivo da operação Madeira, a Seven Air diz não ter dúvidas que, “com a introdução de mais frequências oferecidas pela AeroVip na nova proposta, durante o inverno e verão, a empresa apresenta as melhores garantias de qualidade e eficiência de serviço”.

Recentemente, Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, criticou a falta de capacidade de transporte do atual avião na rota Madeira/Porto Santo. A Aerovip acredita, contudo, que os números comprovam que “a aeronave que tem servido a linha é sem duvida alguma a mais adequada para este tipo de operação”.

A Seven Air que pediu a exclusão da espanhola Binter do concurso internacional para a concessão da ligação aérea entre as ilhas da Madeira e Porto Santo mantém as acusações de infração ao clausulado do caderno de encargos.

Uma das alegações da empresa portuguesa refere-se à obrigação de serviço público, em termos de frequências mínimas e capacidade , “pelo menos uma frequência diária de ida e volta durante os meses de outubro a abril, inclusive, e duas frequências diárias de ida e volta durante os meses de maio a setembro, inclusive”.

“O modelo de exploração proposto pela Binter apenas permite contabilizar uma frequência Porto Santo/Funchal/Porto Santo por dia, ao longo de todo o ano, o que totaliza 365 frequências /ano, portanto muito inferior ao mínimo de 517 frequências exigidas no caderno de encargos”, contesta a Seven Air na resposta enviada ao júri do concurso internacional para a concessão da ligação aérea entre as ilhas da Madeira e Porto Santo em sede de audiência prévia.

Refira-se que o próprio Governo Regional já manifestou a sua preocupação pela falta de resposta do júri que não tem prazo para se pronunciar. “O que não pode acontecer é o Porto Santo ficar sem uma companhia aérea”, alertou esta semana o vice-presidente do Executivo madeirense, Pedro Calado que já enviou uma carta a Lisboa a pedir uma resposta célere sobre o concurso internacional para a ligação aérea entre a Madeira e a Ilha Dourada.

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