[weglot_switcher]

Agência de dívida pública: “Resultado eleitoral parece não ter suscitado grandes preocupações” nos investidores

Presidente do IGCP destacou que existe uma “boa evidência empírica do nível de preocupação” com as taxas de juro portuguesas, que na semana passada negociaram no mercado secundário em várias maturidades em níveis mais baixos do que Espanha.
14 Outubro 2019, 12h25

A presidente do IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública disse esta segunda-feira que os mercados reagiram positivamente ao resultado eleitoral das legislativas.

“Os contactos que tive [com investidores] não pronunciam um nível de preocupação com a situação política portuguesa. A configuração do resultado eleitoral não parece ter suscitado grandes preocupações”, disse Cristina Casalinho, em declarações aos jornalistas à margem do seminário internacional “Public Debt Markets – Key Challenges in a Context of Deepening the EMU”, em Lisboa.

A responsável pela gestão da dívida pública portuguesa destacou que existe uma “boa evidência empírica do nível de preocupação” com as taxas de juro portuguesas, que na semana passada negociaram no mercado secundário em várias maturidades mais baixas do que Espanha.

“O que vemos é que com as eleições espanholas a aproximarem-se é uma inversão da posição relativa do prémio de risco dos dois países. Portugal hoje em dia está a transacionar a um nível inferior com taxas de juro mais baixas do que as de Espanha, o que de alguma forma evidencia bem a receção que os investidores tiveram em relação aos resultados eleitorais”, realçou Cristina Casalinho, acrescentando “que foi positivo”.

No mercado secundário, a yield da dívida soberana portuguesa a 10 anos negoceia nos 0,169%, enquanto a dívida espanhola a a 10 anos cai para 0,209%.

(Atualizado)

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.