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“Agravamento do IMI em prédios devolutos no Funchal não resolve o problema”, defende CDS-PP

O CDS-PP absteve-se na votação relativamente ao agravamento do IMI em prédios devolutos no Funchal. Os centristas propuseram a criação de uma Sociedade de Reabilitação Urbana como mecanismo que acelerasse a recuperação de edifícios.
20 Setembro 2018, 16h27

O CDS-PP absteve-se na votação relativa ao agravamento do IMI, em prédios devolutos do Funchal, por entender que esta medida isolada de outras “é pouco” e que a penalização “não resolve” o problema. Entre as sugestões apresentadas por Rui Barreto, vereador do CDS-PP na autarquia do Funchal, está a criação de uma Sociedade de Reabilitação Urbana do Funchal, uma ideia que já tinha sido apresentada pelo centrista, em julho de 2017.

O agravamento do IMI é considerado por Rui Barreto como sendo uma “medida penalizadora” mas que também serve como um incentivo para os proprietários que “não querem reabilitar ou investir” e procuram um mecanismo que lhes permita fazer alguma coisa.

“Aquilo que eu sugeriu, foi que se criasse uma Sociedade de Reabilitação Urbana, com capitais públicos, privados e verbas do IRU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana), para com esse instrumento acelerarmos a reabilitação”, clarificou o vereador centrista.

Para Rui Barreto esta sociedade iria resolver não só “o problema da revitalização do tecido urbano” mas também implementar rendas acessíveis para casais jovens.

“Esta sociedade de reabilitação urbana deve ter o propósito de dialogar com os proprietários dos prédios e explicar-lhes que a reabilitação qualifica as edificações para múltiplos usos, sendo que uma parte dos edifícios recuperados deverá ser reservada para habitação jovem, com rendas acessíveis, através de um programa municipal”, realça Rui Barreto, sobre a proposta centrista, que no seu entender ajudaria a dinamizar e impulsionar a reabilitação urbana com ganhos para a cidade.

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