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AHRESP alerta para urgência na contratação para restauração e alojamento

A AHRESP nota que a restauração apresenta o “cenário mais alarmante”, dado que foi registada uma quebra de 13,1% face ao terceiro trimestre de 2020 e se perderam 12,6 mil postos de trabalho entre o segundo e terceiro trimestre de 2021.
11 Novembro 2021, 14h25

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) voltou a alertar para o facto da restauração e o alojamento continuarem a perder postos de trabalho e pedem urgência na contratação de pessoal para o sector.

Com base nos dados do INE, os sectores do alojamento e da restauração perderam 35,7 mil trabalhadores no terceiro trimestre de 2021 face ao mesmo período de 2020, representando uma variação de -12,5%. Esta foi também a “segunda maior quebra registada entre todos os sectores de atividade e contraria a tendência geral de crescimento da população empregada observada a nível nacional”, assume a entidade.

“No caso específico da restauração e similares, o cenário é mais alarmante, pois não só foi registada uma quebra de 13,1% face ao terceiro trimestre de 2020, como também foram perdidos 12,6 mil postos de trabalho entre o segundo e o terceiro trimestres de 2021, uma situação sem precedentes nos últimos anos, uma vez que, devido à natureza sazonal destas atividades, é comum assistirmos ao aumento da população empregada no nosso sector durante os meses de verão”, escreve a AHRESP no seu boletim diário.

Assim, a organização continua a alertar para “a perda galopante de postos de trabalho no sector do alojamento, restauração e similares e para as dificuldades que as nossas empresas têm sentido nos processos de recrutamento de profissionais”.

“É, por isso, essencial que sejam criadas políticas de incentivo à contratação de profissionais e ao emprego neste sector com a máxima urgência possível, para que a escassez de recursos humanos não constitua um travão à recuperação económica das nossas atividades, nem ponha em causa a competitividade do turismo português, uma das principais fontes de receita para o nosso país”.

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