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Albuquerque diz que “não há nenhum problema” de pluralidade com participação acionista do Grupo Sousa e AFA na imprensa madeirense

O presidente do executivo madeirense diz que “acho que não há nenhum problema relativamente ao pluralismo. Temos na Madeira diversos órgãos de informação, todos eles cumprem as regras deontológicas, não tem havido nenhum problema”. Miguel Albuquerque sublinhou que é “importante que hajam grupos económicos que tenham capital e vontade de manter os matutinos com grande tradição na Madeira”.
4 Julho 2020, 19h57

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, disse que “não há nenhum problema” relativamente à pluralidade, quando questionado sobre a troca de posições accionistas entre o Grupo Sousa e a AFA que permite a estes dois grupos económicos terem participação no “Diário de Notícias da Madeira” (DM) e no “Jornal da Madeira” (JM), os dois maiores jornais madeirenses.

“Não conheço nenhum jornal ou nenhum órgão de comunicação que não tenha um grupo económico. Os empresários diversificam as suas áreas de negócio, e investem também na comunicação. Eu acho que não há nenhum problema relativamente ao pluralismo. Temos na Madeira diversos órgãos de informação, todos eles cumprem as regras deontológicas, não tem havido nenhum problema. Não têm dito bem do Governo todos os dias. Não é essa a modalidade. Antes pelo contrário. Há um escrutínio bastante acentuado relativamente às ações públicas”, disse o líder do executivo madeirense.

O governante sublinhou que os jornalistas têm a sua deontologia profissional e neste momento o que é fundamental “é que estes grupos económicos , sobretudo do chamado jornalismo tradicional tenham suporte económico, caso contrário não conseguem manter as empresas” porque o seu está a passar hoje é uma diversificação das fontes de informação. “a Internet e o digital veio fazer concorrência desmesurada ao jornalismo tradicional”, reforçou.

“É importante que hajam grupos económicos que tenham capital e vontade de manter os matutinos com grande tradição na Madeira”, defende Albuquerque.

“A liberdade de imprensa seria posta em causa se tivesse uma situação ao contrário, que era a tendência de alguns Governos, normalmente os Governos da esquerda tem uma grande tendência, para controlar as acções, meter homens de mãos do Governo lá. Isso não tem sido a nossa tradição. Antes pelo contrário. A nossa tradição é de o jornalismo local não ter nenhum problema em dizer mal do Governo todos os dias”, disse Albuquerque.

O Económico Madeira reportou que os partidos receiam controlo dos media por parte do Grupo Sousa e AFA.

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