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Albuquerque nega guerra com presidente da TAP mas diz que se tiver que haver guerra esta vai existir

O governante diz que enquanto presidente do Governo Regional é sua obrigação lutar pela defesa dos direitos dos madeirenses e e pelo princípio da continuidade territorial.
13 Setembro 2018, 13h04

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, negou qualquer tipo de guerra com o presidente da TAP, Antonoaldo Neves, mas que se esta tiver que existir vai acontecer, durante uma visita às obras que decorrem no troço entre o Santo da Serra, Portela e Referta.

O governante afirma que a sua obrigação enquanto líder do executivo madeirense passa por “defender os direitos dos madeirenses a circular em território nacional” a preços acessíveis, bem como lutar “pelo princípio da continuidade territorial e mobilidade” dentro do país.

“A TAP está a praticar preços altíssimos para circulação dentro do território nacional. Isso não é compreensível. Não há qualquer justificação para esses preços. Quando o presidente da TAP veio falar em preços módicos deveria ser para outro local e não para a Madeira”, afirmou o governante.

Albuquerque nega qualquer tipo de guerra com o presidente da companhia aérea acrescentando que o Ministro do Equipamento Social veio “tentar tapar o sol com a peneira” ao dizer que havia uma guerra entre o líder do executivo madeirense e o presidente da TAP.

O presidente do Governo Regional diz que o Estado enquanto detentor de 50% do capital da TAP, precisa de atuar relativamente aos preços praticados nas viagens entre a Madeira e o território nacional bem como pelo cancelamento de voos para a Região.

“Este é um problema de intervenção política”, vincou o líder do executivo da Madeira. Albuquerque deixou críticas ao primeiro-ministro, António Costa, por se “estar nas tintas” para com a Madeira, voltando a reforçar que tem sido a Região a assumir os custos da ligação marítima e do avião cargueiro.

O governante salienta que cabe também ao Presidente da República acompanhar estes assuntos mas que a responsabilidade é do Governo Central.

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