O estudo ‘Tax Alcohol in Europe’, da autoria de Anthony Foley, da Dublin City University Business School, datado de abril de 2017, indica também que o nosso país tem das taxas mais ligeiras sobre o consumo de cerveja, havendo apenas oito Estados-membros com menor incidência fiscal nesta bebida alcoólica. Já no que respeita às bebidas espirituosas, Portugal situa-se mais ou menos a meio da tabela. Neste contexto, a Irlanda é um dos países com uma das maiores incidências fiscais sobre as bebidas alcoólicas, mas esse fator está longe de ter contribuído para a erradicação do consumo excessivo de álcool.
Numa senda de tentar reduzir ao máximo o consumo através do preço e de medidas restritivas à publicidade e marketing, o Governo irlandês levou ao Senado um projeto cuja última alteração foi obrigar os vinhos portugueses (entre outros) a colocar nos rótulos advertências de saúde que informem os consumidores da relação direta entre o consumo de bebidas alcoólicas e o aparecimento de cancros fatais.
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