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Alemanha: clima de negócios melhorou “visivelmente”

O reputado instituto ifo considera no seu último relatório que acompanha o Índice de Clima de Negócios que as perspetivas das empresas germânicas estão em alta em todas as frentes, desde a indústria à construção.
22 Março 2024, 12h22

O Índice de Clima de Negócios Ifo, um dos indicadores mais credíveis para a economia germânica, melhorou “visivelmente”, tendo subido para 87,8 pontos em março, acima dos 85,7 pontos de fevereiro. “Em particular, as expectativas das empresas são agora muito menos pessimistas. As avaliações da situação atual dos negócios também melhoraram”, refere o instituto de análise económica em comunicado.

Na indústria transformadora, “o clima empresarial melhorou acentuadamente. As empresas estão consideravelmente mais satisfeitas com os negócios atuais. Além disso, o índice de expectativas subiu ainda mais. Mas as empresas ainda estão longe do otimismo: as encomendas ainda estão a diminuir”.

No sector dos serviços, o Índice de Clima de Negócios aumentou “de forma tangível”. Esta evolução “foi motivada em particular por expectativas menos pessimistas. Os prestadores de serviços também avaliaram a situação atual como um pouco melhor. Os negócios foram decididamente melhores nos transportes e logística e na hotelaria”.

O índice também subiu no comércio. “As empresas comerciais ficaram mais satisfeitas com a situação atual dos seus negócios. As expectativas são agora menos pessimistas.

Na construção, o Índice de Clima de Negócios subiu. “As avaliações da situação atual foram um pouco melhores. Depois dos mínimos históricos do mês passado, as expectativas são um pouco mais altas, mas permanecem sombrias”, refere o comunicado assinado por Clemens Fuest, presidente do Instituto Ifo.

O Índice do Clima de Negócios Ifo é baseado em aproximadamente nove mil respostas mensais de empresas do sector industrial, dos serviços, do comércio e da construção. O índice apresenta um valor ponderado entre a situação empresarial e as expectativas no futuro imediato.

Se as avaliações dos participantes na pesquisa sobre a situação dos negócios no momento e as suas expectativas de negócios estão ambas abaixo da média, a atividade económica é considera “em crise” pelo instituto. A análise tem um horizonte temporal de seis meses.

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