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Alemanha já está a enfrentar uma segunda vaga, alertam médicos

O número de casos confirmados de coronavírus na Alemanha aumentou 879 nas últimas 24 horas para um total de 211.281 infetados, segundo dados do Instituto Robert Koch. Por sua vez, o número de mortes aumentou para oito, sendo agora de 9.156.
  • Alemanha
4 Agosto 2020, 10h20

A Alemanha já está a enfrentar uma segunda vaga de coronavírus e corre o risco de deitar por terra todo o trabalho feito durante o início da pandemia se desobedecer às regras de distanciamento social. A afirmação é de Susanne Johna, chefe do sindicato dos médicos alemães em entrevista ao jornal “Augsburger Allgemeine”, citado pelo espanhol “LaVanguardia” esta terça-feira, 4 de agosto.

“Nós já estamos numa segunda vaga”, afirmou Susanne Johna, salientando que existe o risco de que, devido ao desejo de regressar à normalidade e pôr fim às medidas de contenção, o sucesso que a Alemanha alcançou até agora seja prejudicado.

A chefe do sindicato pede aos cidadãos alemães que continuem a respeitar as medidas de distanciamento e higiene social, bem como o uso contínuo de máscaras.

O número de casos confirmados de coronavírus tem vindo a aumentar de forma constante nas últimas semanas e os especialistas em saúde alertam que a falta de higiene e o distanciamento social estão a espalhar o vírus por todo o país.

O número de casos confirmados de coronavírus na Alemanha aumentou 879 nas últimas 24 horas para um total de 211.281 infetados, segundo dados do Instituto Robert Koch. Por sua vez, o número de mortes aumentou para oito, sendo agora 9.156.

Susanne Johna explicou ainda nesta entrevista que os hospitais estão preparados e que disponibilizam camas de cuidados intensivos para pacientes com Covid-19 de forma faseada, ao mesmo tempo em que reduzem gradualmente o número de admissões esperadas nas enfermarias normais.

Existem quase 21 mil camas de cuidados intensivos na Alemanha, das quais cerca de 12.200 estão livres. Na segunda-feira, haviam 270 pacientes em tratamento nos cuidados intensivos para Covid-19, dos quais 130 precisavam de ventilação.

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